Comportamento: Conhecendo seu ponto de quebra

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Na minha humilde opinião, a preparação mais importante que podemos ter é a mental. De nada adianta ter os melhores equipamentos se não conseguimos manter o equilíbrio em situações complicadas. Pensando nisso, decidi compilar alguns conhecimentos da minha na área (Psicologia) e criar uma série de vídeos voltada especificamente para o “Fortalecimento emocional”. 

Hoje começamos com o primeiro e mais básico passo, o autoconhecimento. Segue o vídeo:

E então, você já reconheceu seu ponto de quebra? Têm trabalhado para fortalecer a sua resistência para evitar chegar nele? Adoraria ler o seu relato nos comentários abaixo.

O próximo vídeo desta série tratará da criação de “âncoras comportamentais”.

Até.

28 Comentários

  • Muito bom o vídeo.

  • Pingback: Comportamento: O que é importante para você? |

  • sou militar da reserva, e me lembro que nos treinamentos o sargento falava que quanto mais eu suar no treino, menos sangue vou perder em uma situaçao real. E em pouco tempo entendi que toda aquela disciplina, pressao, agressividade era necessaria para chegarmos e conhecemos nosso ponto de quebra. Mais é ai que esta a maravilha, o segredo. testarmos o nosso corpo e mente ao limite.
    Para que em uma situaçao real, termos a convicçao de que ja passamos por algo semelhante e superamos.

    um abraço !

  • Júlio,
    O MELHOR vídeo que você poderia fazer.
    A um tempo atrás, assisti uma reportagem sobre as 10 melhores Armas que a Humanidade utilizou.
    A Top foi A MENTE HUMANA.
    Obrigado pela seriedade com que tem nos ensinado tanto.
    FORÇA e HONRA !!
    CAVEIRA !!!

  • Excelente vídeo Julio. É essencial preparar a mente para situações de crise ou mesmo de risco, no dia-a-dia. Lembro que meu ponto de quebra era muito fácil de ser atingido.
    No meu estágio, o meu chefe me chamava de muitas coisas, “inútil” era a mais leve delas. Não tive ninguém para me ensinar a trabalhar com geoprocessamento nem topografia, porque o cadista antigo saiu da empresa assim que entrei.
    Viajava todos os dias quase 30km de ônibus, 2 horas de viajem, 8 horas de estágio, sem água para beber, banheiro não funcionava, sem internet para mandar os trabalhos, e algumas vezes ficava sem almoço. Passei um mês querendo desistir, chegava abatido em casa. Meu ponto de quebra era bem rápido de ser acionado.
    Mas como não podia desistir do estágio, fui buscando alternativas: levava toda a água que precisaria de casa (2,5 litros) na mochila, pegava o troco da passagem para acessar a internet em uma lan house próxima e enviar os trabalhos, andei pelo bairro e fiz amizade com os vizinhos, para ocasionalmente pedir um balde de água ou usar o banheiro (sério, eu fiz isso mesmo).
    Com o tempo as coisas foram mudando, eu fui amadurecendo e conseguia enfrentar as crises de estresse do meu chefe. No final ele quis me contratar. Recusei. Prefiro estudar, pelo menos por enquanto.
    E pensar que suas dicas me foram valiosas no dia-a-dia… Você é incrível.

    • Fala Gabriel,

      Fico muito feliz em ler o seu relato e ver que você é tão batalhador. Agradeço seu apoio e meus parabéns pela persistência e foco!

      Abraço!

  • Excelente abordagem! Afinal, o “equipamento mental” é o mais importante em qualquer situação de nossa vida! Seja num divórcio, numa crise financeira ou de saúde, é aí que revelamos nosso potencial psicológico ou melhor, quem realmente somos. Basta observar que quando estamos cansados ou com fome já não mantemos o mesmo humor de quando satisfeitos.
    Aproveitando o espaço, gostaria de sugerir um assunto que surgiu enquanto eu conversa com meu tio. Falávamos sobre a capacidade humana de adaptar-se aos ambientes mais extremos do nosso planeta. Povos milenares que vivem nos desertos beirando os 50º C enquanto outros prosperam em temperaturas de a 20 ºC negativos. Essa adaptação não é de uma hora para outra, claro. Mas devemos observar a ciência e técnicas dos nativos, cada qual dominando seu nicho ambiental. Infelizmente (ou não), praticamente inexistem tribos indígenas acessíveis para colhermos ensinamentos sobre caça, pesca, remédios naturais e sustento em geral na natureza. Mas gostaria de conhecer as colônias de pescadores artesanais e pessoas do meio rural, pois vivem a centenas de quilômetros das cidades e se valem dos recursos naturais que dispõe. Afinal, vocês aí de cima, não acham que o caboclo não tem seus segredos sobrevivencialistas a nos ensinar?

    • Eu acho que sim! Que beleza rapaziada!

    • Com certeza!
      Provavelmente deve ser um mito, mas pesquisem sobre o povo Hunza!
      Vivem com poucos recursos, quase nada de industrialização (ao menos até ser descoberto) e têm uma boa saúde.
      Tem relatos dizendo que chegam aos 120 anos de idade, isso eu não sei Rs’

  • Julio, o que quero saber não está relacionado com esse post , mas espero que tu me responda ! Então, quais são os equipamentos e alimentos que tu leva quando vai acampar ? PS:Eu sei que é relativo de acordo com as necessidades , mas gostaria de saber o que tu leva . Muito obrigada!

  • Anderson Moscoso

    Parabéns!!! Ótimo vídeo, ha um tempo eu tenho buscado algo como esse tipo de condicionamento mental, muito obrigado!!!! Estou ansioso para os próximos episódios dessa serie.

  • Já tive vários momentos de “quebra” ou “quase quebra”, e realmente, quando a crise passou, percebi que aprendi muito com esse sofrimento. Porém, assim como o Júlio disse, eu prefiro vivenciar qualquer crise, numa situação minimamente controlada, do que precisar enfrentar a crises reais.

    As vezes em que estive em condições críticas, em que já não conseguia tolerar mais nenhuma perturbação, pois estava prestes a me desesperar, me ajudam a entender, que na vida existem prioridades e que o bom discernimento dessa ordem de prioridades, praticamente sempre, deve ser mantido.

    Pois essa ordem nos dá estrutura: logística, social, moral, espiritual, mental e física; e a inversão dessas prioridades, implica em um sofrimento desnecessário, que é causado por um refluxo – matemático, espiritual, ou como quiserem chamar – que se dá pelo mau funcionamento da mente e do corpo, causado por um adestramento ou trauma anterior, que na situação de “quase quebra”, é novamente reconhecido e assim temido, e quando não é adequadamente administrado, ocasiona nessa tal “quebra”.

    A auto-exposição, controlada, consciente e sensata, aos nossos medos e fraquezas nos ajuda sim, e muito! Pois aprendemos a conviver com isso, a lidar com isso e a sermos mais fortes que isso.

    As nossas fraquezas – morais, espirituais, mentais, físicas… Não são tão complicadas assim de se sanar, não percebemos o quão tolas e simples de lidar elas são, pois estamos enfraquecidos por elas mesmas a um tempo considerável, e assim já nos acostumamos e já não mais as rejeitamos, pois às consideramos comuns, normais ou até mesmo aceitáveis.

    O sucesso além das nossas fraquezas, é de suma importância para a nossa felicidade em todos e quaisquer aspectos. Assim, a saúde do nosso “ser” depende de que nos aperfeiçoemos. Ou seja, em todos os aspectos da nossa vida precisamos nos melhorar.

    Estes “pontos de quebra” não se resumem apenas ao medo da morte ou ao estresse, como, se pode facilmente pensar. Não obstante, ocorrem em todos os temas das nossas vidas que podemos discriminar, são exemplos: a saúde, a alimentação, a morte, a vergonha, a preguiça, a sexualidade, os vícios, a religião, o medo, a ignorância, a imunidade biológica (ahahahah) etc. Vencer as próprias fraquezas é indispensável, é imprescindível a nossa felicidade individual e a dos que se relacionam conosco, é decisiva ao sucesso e assim, a sobrevivência.

    Dito isso, desejo a todos muita força consciente, muita felicidade e respeito nas vossas famílias. Muito saúde e paz interior a todos.

  • Como todos já tiveram diversos tipos e intensidades diferentes de seu ponto de quebra, já passei diversas vezes por esses pontos, algumas em acontecimentos graves, mas contudo pude aprender que é necessário passar por esses acontecimentos, isso vai te moldar e trabalhar seu psicológico te forçando a ativar seus instintos de “sobrevivência” , desde que vc tenha a capacidade de não se entregar a essa quebra, tendo passado por isso aprendi a lidar com essas situações de forma mais fria e a controlar mais racionalmente a passagem dessas etapas.

  • Realmente, hoje em dia com as possibilidades de acesso instantâneo a diversos conteúdos e acesso a outras pessoas, faz com que a pessoa não “desligue” por nada, com medo de perder algo importante que pode estar acontecendo a qualquer instante.
    Eu particularmente não possuo nenhum envolvimento com esses meios de “facilidade” do dia a dia, exceto por meu celular que só serve para ouvir, falar e enviar SMS.
    Ter muito apego por tecnologia acaba por desviar a atenção de coisas simples que estão a nossa volta e nos faz ficar desatentos a ponto de acabar até se acidentando ou acidentando outras pessoas (exemplo: pessoas que usam celular dirigindo).
    Quanto menos bobagem para se ocupar, sobra mais tempo para perceber o que é de fato importante, que é nossa família, nosso trabalho e o lugar em que vivemos.
    Internet é muito boa, desde que use de maneira responsável e que o tempo que se passe acessando seja para agregar conhecimento, não para ficar cuidando/fofocando vida alheia.

  • carlossilvapb

    Só digo uma coisa:
    O ponto de quebra psicológica da maioria (inclusive de muitos sobrevivencialistas) aparecerá rapidamente caso a internet caia de uma vez… Pare para imaginar. Sem email, notícias, whatsapp. Sem falar nos outros serviços… O bicho é muito, mas muito mais feio do que se pode imaginar…

    • Esse teu comentário me fez pensar sobre o senso de “privação” que temos. Por exemplo, ficar sem internet pode ser um tormento para nós que usamos (e gostamos), mas muitas pessoas ainda vivem no nosso Brasil em ter tocado num computador! Assim também é com a energia elétrica, água encanada, carro, a cervejinha gelada, etc. Ou seja, numa catástrofe, poderíamos ter uma “crise de abstinência” pela falta desses recursos, mas quem nunca conviveu com eles não sentiria diferença alguma…
      Nosso ponto de quebra psicológico seria viver como muitos brasileiros ainda vivem pelo interior, os ribeirinhos e outras comunidades isoladas.

  • excelente video. Bastante útil e didático. Realmente ter auto dominio para “postegar” o ponto de quebra é um exercício e tanto e que vai levar a vida inteira! O conteúdo é tão importante que compartilhei no facebook e no linkedin pois cai como uma luva no dia-a-dia corporativo.

    Sds

    Max

  • Já diziam os antigos,”Mente sã corpo são”.e minha falecida Vó dizia:”Mente vazia oficina do diabo”.KKK mas há um fundo de verdade parabéns pelos videos.

    • Fala Haroldo,

      É isso mesmo. O ideal é sempre focarmos nos aprimoramentos que podemos fazer á nível comportamental e nunca nos entregar á zona de conforto, que no caso de sua citação é a “Oficina do Diabo”…rs.

      Abraços.

  • O vídeo ficou excelente e a maneira como foi abordado o assunto ficou de entendimento muito fácil, parabéns!

    Falando de mim mesmo, eu percebo hoje que de uns 2 anos para cá, melhorei muito em relação ao meu comportamento explosivo (típico de adolescente, apesar de eu já estar indo para os 30 – tenho o espírito jovem :D) e na maioria dos casos, eu já consigo perceber o “ponto de quebra”, e isso me deixa muito feliz, pois me tornou uma pessoa melhor, tanto na minha casa quanto no meu trabalho.

    • Olá Alex,

      Agradeço pelo seu apoio e relato pessoal. O primeiro e mais importante passo é o autoconhecimento, assim podemos ao menos ficar cientes dos nossos pontos fracos e então podemos começar a trabalhá-los.

      Abraços.

  • é isso ai Julio com a mente preparada todo o resto fica mais fácil.

  • Realmente o treinamento fisico é o primeiro passo para aumentar a resistencia fisica e mental, ja que todas as variaveis psicofisiologicas estarao envolvidas numa atividade…a sequencia didatica adotada no video tb foi mto boa, q clareza de informaçoes sem enrolaçao, a ediçao ficou top, tirando vc pulando na frente da camera tipo TV CRUJ o video ficou excelente, ajudara bastante quem ta começando e quem ja começou e nao ta sabendo como se preparar sem gastar dinheiro em equipamentos…irao investir em si mesmos, o melhor e mais confiavel equipamento que poderao ter num cenario de crise, seja ela qual for.

    • Valeu pelo apoio Michael! Realmente é um tema muito importante e que fazia tempo que eu queria abordar. Quanto ao “pular” na câmera, deixe-me viver feliz! rsrrssr Estava animado no dia da gravação e quis dar uma aloprada, de vez em quando faz bem.

      Abração.

  • Incrível essa abordagem, é exatamente do jeito que o Julio explicou, sei por que já passei por uma situação de treinamento em que se chega ao limite do corpo e é do jeito que o Júlio explicou, agora essas dicas que ele deu se seguidas corretamente podem salvar a nossa vida !!!

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