IMPACTOS DA CAÇA ILEGAL NO BRASIL

Diante do cenário brasileiro atual, sabe-se que o aumento demasiado de caçadores se deu por conta da alta taxa de reprodução dos javalis, que ao destruir plantações e causar diversos estragos e danos, veio a tornar-se uma praga. Ainda que a caça apenas desse animal seja legalizada, há o questionamento por parte dos praticantes e de demais indivíduos, do porquê, outros animais de vida livre não podem ser caçados e consumidos.
Sendo assim, o presente artigo apresenta breves considerações, apontando de que forma a caça ilegal pode prejudicar a biodiversidade brasileira, como o consumo inadequado de carnes pode afetar a saúde humana e quais os malefícios à saúde devido à proximidade com a fauna silvestre.
Desequilíbrio ambiental
O processo da legalização à caça de espécies no Brasil é bem específico, ele considera legal o ato quando o animal em questão prejudica à fauna nativa por competição de recursos ameaçando a biodiversidade, quando promovem mudanças no hábitat ou sendo vetores de zoonose, que são doenças transmissíveis de animais para humanos e vice versa ou sendo interesse de importância pública, como são o caso dos javalis.
Há também a ocasião de quando uma espécie exótica é solta em bioma brasileiro, imediatamente torna-se necessário à sua caça, para evitar reprodução, já que esse animal não está em bioma nativo e consequentemente não terá presa e predadores naturais, causando danos irreversíveis a fauna brasileira, alterando toda a cadeia alimentar natural, sendo o único meio de controle populacional (já que o animal não será predado), a erradicação da espécie em questão.

Recentemente um houve um caso como esse. Detalhe importante que a serpente em questão faz partenogênese facultativa, ou seja, ela é capaz de se reproduzir sozinha. O que aumenta exponencialmente os danos caso esse animal não seja retirado do local o mais rápido possível. Felizmente no caso citado acima, a serpente foi recuperada e encaminhada a um local apropriado.
O desequilíbrio ambiental também ocorre de formas mais brandas, me refiro ao contato de animais domésticos com animais selvagens, como um gato ao caçar um pássaro por exemplo. Se o animal não está inserido na fauna selvagem, significa que o consumo de uma presa em meio doméstico afetará a cadeia alimentar do bioma em questão, promovendo assim um desequilíbrio no ecossistema.
Além de que, às zoonoses podem ser levadas a fauna selvagem por um animal doméstico que tem contato com o homem, por isso, é recomendado vetar acesso à vida livre dos animais domésticos, evitando competição, transmissão de patógenos e alterações comportamentais dos animais silvestres nativos.
Caça no Brasil
No Brasil, dos fatores que impossibilitam a legalização de outros animais para a caça, pode-se citar o pobre conhecimento das espécies, o que é um impeditivo, pois um animal nativo que é abatido carece informações aos pesquisadores que ainda não conseguiram avançar as pesquisas, não tendo conhecimento da dimensão das populações.
Outro ponto é que a fauna brasileira tem como padrão, o endemismo, onde há ocorrência de espécies em apenas um local, alta biodiversidade e baixa densidade populacional por espécie. Por isso jamais deve-se comparar a legalização da caça no Brasil com outros países que mantêm a caça legalizada como África, EUA e Canadá, pois a fauna nesses lugares, se comportam de maneira totalmente diferente da fauna presente em nosso país.
Dos fatores de perda e degradação do habitat, a caça se enquadraria como a quinta maior ameaça às espécies de animais. Portanto após essas explicações, vamos fazer uma suposição.
Caso a caça de animais nativos brasileiros fosse legalizada, quais os efeitos da atividade para a saúde dos animais e caçadores?
1° – Ao deslocar-se de casa para as áreas de caça ou regressar delas, caçadores doentes, com roupas suja, poderiam contrair doenças (Como foi o caso do COVID-19, transmitida pelo contato do animal infectado com o ser humano) ou transmitir enfermidades para a fauna nativa, como já houve registros de transmissão de bactérias como a colibacilose e salmonelose.
2° – O efeito sonoro provocado pelos disparos em locais inadequados, ocasionariam alteração no comportamento de animais como morcegos, dispersando-os, provocando uma armadilha ecológica dos maiores controladores naturais de insetos, que auxiliam na polinização e dispersão de sementes.
Além do ruído funcionar como barreira para animais que dependem do som para acasalar, comer e localizar parceiros, como é o caso das corujas, mudando a dinâmica e equilíbrio dos ecossistemas. Assim, esses animais irão evitar as áreas que apresentam movimentação humana e ruídos antinaturais, perdendo habitat e diminuindo a densidade populacional, diminuindo a predação nesses ambientes e quebrando ciclos de cadeia.
3° – O consumo da carne de caça silvestre, implica em dados epidemiológicos já registrados, devido à ausência de inspeção veterinária, como é o caso por exemplo, da doença de Chagas, cujo agente etiológico é o Trypanossoma cruzi, presentes principalmente nas carnes de tatu e gambá, onde pode ser contraído também através do manuseio da carcaça do animal.
Conclusão
Diante de tudo o que foi discutido neste artigo, nota-se a importância em desestimular a caça ilegal e o consumo de animais silvestres no Brasil, visto que o país é endêmico em função dos riscos de transmissão de doenças.
Além de que a não preservação da biodiversidade brasileira, faz com que um simples abate impacte na linha de qualidade ambiental e do ecossistema, podendo causar danos irreversíveis a fauna, destruindo habitats nativos e facilitando o surgimento de doenças causadas pela interferência humana.
Texto escrito por Anna Cecília Santana, Acadêmica em veterinária, pesquisadora no âmbito de ações antrópicas na conservação de ofídios peçonhentos e Cofundadora do projeto Medicina Selvagem: répteis in focus.
Um caçador legalizado, faz muito mais pelo meio ambiente que muito ambientalista de apartamento.
O mundo é capitalista, a única forma de se gerar interesse pela fauna é capitalizando ela, ingenuidade absurda achar que o fazendeiro deixará de lado a agricultura para preservar florestas, porém a partir do momento onde o animal é rentável, gera-se alto interesse econômico, fazendo disso uma fonte muito rentável, tanto a ponto de a espécie aumentar seu número de indivíduos e não diminuir como citado na matéria.
Se um animal rende, ele nunca será escasso.
O desmatamento na Amazônia se dá na maioria para pecuária e extração da madeira. Na legalização da caça, se preserva a floresta com a capitalização do animal silvestre… Menos árvores derrubadas e os animais que morreriam de forma desenfreada, passam a ser controlados pelos donos das propriedades.
Fazendas de caça seriam criadas no lugar da agricultura, se para abater uma onça, custasse 20.000,00, tenha certeza que o fazendeiro não deixará a onça extinta jamais… assim como são nas fazendas de caça africanas. Ganha o fazendeiro, ganha o guia de caça, ganha os seguranças (não ter caçadores furtivos), ganha os mateiros, ganha a população que come toda a carne caçada e também ganha a fauna brasileira que seria infinitamente mais preservada.
Tenho uma visão muito parecida, ao inves de criar um peso morto para todos, a conservação de matas poderia ser incentivada via inciativa privada (por turismo de observação, caça, etc) e com mais opções para a população se conectar com a natureza, maiores seriam as chances de darem valor a sua preservação. Seria um bom tema para o podcast (não sei se abordaram no ep. com o Antonio Boing, vou assistir kkk)
Acho que quem defende a proibição da caça, da forma que é feita no Brasil, nunca entrou numa floresta.
Eu morei 13 anos no interior da Bahia. Meu quintal era a Mata Atlântica. Artigo totalmente equivocado, feito por gente que mora na cidade. Em apartamento.
Obs.: Comer carne de caça fizesse mal à saúde, eu não existiria! Todos os meus antepassados caçavam regularmente (o artigo vai, ralo abaixo, depois da tal contaminação de Covid. Só faltou falar que é culpa dos tatus!).
Deviam estar mais preocupados em coibir o tráfico de animais silvestres, feito por máfias de pessoas muito poderosas (que estão nas esferas mais altas da nossa sociedade) do que com a pessoa que sai para caçar UM animal e comer, num final de semana. Fora o desperdício de tempo e recursos de um verdadeiro aparato militar da polícia florestal para coibir os caçadores. E, estranhamente, não enxergam certas “plantações” no meio das matas.
Só reforçando: eu não “ouvi dizer”. Eu vivi e vi acontecer!
Progressismo é o mal desse século. Que Deus nos proteja!
Concordo com seu parte do seu ponto de vista só não entendi a sua conexão com o artigo, não achei a parte que vc utilizou de critica e nem pq do tom hostil de seu comentário. O texto não trata nada do que vc falou e nem exclui seu ponto de vista.
Faz muito sentido o seu ponto de vista, mas também concordo com o comentário do Henrique em que sua “crítica” não diz respeito ao artigo que fala dos Impactos da Caça Ilegal, e seu ponto está justamente em Caça Legalizada. Mas entrando na Caça Legalizada, vejo negativamente a maneira como está atualmente a licença de caçador que tem permitido que armas de todo tipo de calibre entre no crime organizado de forma legal, tem que voltar a ter mais rigidez, mais transparência e melhor fiscalização, e aparentemente essas fazendas que você citou poderiam ser instrumentos de fiscalização tanto das armas, das licenças e a este controle que foi mencionado em seu texto.
Só mais um adendo: “O desmatamento na Amazônia se dá na maioria para pecuária e extração da madeira.”.
Até o Rei da Noruega estava na Amazônia, há um tempo atrás, verificando como estava a extração de nossas riquezas (de forma clandestina, claro) minerais, flora e fauna! Aliás, o que mais tem lá é coisa clandestina. Pista clandestina, píer clandestino… é só escolher a forma de contrabandear!
Tirem o foco dos CAC´s e prestem atenção mais às ONG´s!
Ótima matéria. Tema bem atual em nosso cenário político. Sigo o blog desde o começo e vocês não imaginam como fico feliz em ver patrocinadores anunciando nessa página. Deus abençoe a todos, principalmente o Júlio e sua família que começaram o Sobrevivencialismo com tenta bondade em seus corações. Merecem todo o sucesso do mundo!
se carne de caça fizesse tanto mal em regra, já não haveria mais índios no Brasil.
a solução é obter mais conhecimento pra poder matar e comer os bichinhos sem ficar doente
Ótimo texto. A caça esportiva só traria malefícios em nosso bioma. Quando pensamos em sobrevivência isso deveria se estender ao coletivo e manutenção do ecossistema. Nunca respeitei a figura do caçador que abate um animal por diversão. Acho que falta algo na vida dessas pessoas, seja um relacionamento, um videogame ou mesmo um psiquiatra.
No livro Lições de um Empresário Rebelde, Yvon Chouinard, dono da marca de roupas outdoor Patagonia, defende justamente que a caça legalizada é o motivo de preservação de muitas espécies, justamente pq os caçadores se organizam para bancar pesquisas a fim de sempre manter o esporte. É algo cultural, que pode ser criado a partir de campanhas e legislação, depende de políticas públicas para tal. A questão é que no Brasil nossa caça seria de bichos nativos pequenos, uma vez que não temos grandes antílopes e matar felinos não é nunca uma boa ideia, uma vez que eles são os reguladores dos animais da parte inferior da cadeia e, por isso, sempre estão em baixo número. Dessa perspectiva, mesmo que a caça a nativos fosse permitida, não seria tão emocionante quanto pegar um urso ou um alce, um caribu etc.
Ótimo matéria, tudo muito bem explicado e conciso.
Na minha região, interior de Sampa, há pouquíssimas áreas de mata hoje em dia.
Meu pai me contava e explicava, que na época dele, por volta de 1950, era quilômetros e quilômetros de matas, estradas de terra e até pontes de madeira.
Hoje em dia não sobrou quase nada das florestas.
Pôr hobby, gosto de observação da fauna em caminhadas e quando o Júlio e o Anderson mostraram câmera de trilha, eu acabei comprando umas também.
Descobri uma fauna que nunca pensei que existisse no sítio de minha tia, propriedade de uns 40 alqueires e quase tudo mato.
Fiquei impressionado que naquela “bola” de mato tinha alguns animais ainda, pois em volta é canaviais a perder de vista, quilômetros sem fim de lavouras.
Já filmei suçuarana, tamanduás, veados-catingueiros e até irarás brancas, raríssimas.
Abri um canal e posto tudo nele.https://youtube.com/c/Natrilhadafauna
Isso dá carne ter doença e só pra vc paga impostos para governos e deixa os amigos deles mais ricos eu não vejo a doutora falando sobre empresas que destroem 50 100 alqueires de terra pra tirar minério etc… isso sim destrói a fauna brasileira e não só a fauna. Quando morava na roça caçava quase todos os finais de semana e nunca acabo os animais e se eu for lá até hoje eu acho bicho lá. Sou contra a caça pra comércio por que aí vc pode i matando se for pra consumo próprio blz sou a favor
Conversem com o cris hunter, entende de caça legalizada mto mais que qualquer um no Brasil, a caça legalizada ajuda pessoas carentes e por mais contraditório que seja, ajuda sim na preservação das espécies, pois irão valer um bom valor em dinheiro, que sera usado em pesquisas e ajudar a repreender a caça ILEGAL
Oi Lucas, a caça legal no Brasil não tem intuito de preservar e conservar espécies. Se torna legal quando é um meio utilizado para extinguir populações exóticas (como foi citado no texto), afim de preservar a fauna nativa, que devido a estatísticas de biodiversidade, não pode ser inserida em contato com fauna exótica, como é o caso do javali. A caça brasileira não serve para preservar a espécie, mas sim para extinguir já que é considerado uma praga. Diante disso, toda e qualquer espécie considerada prejudicadora da biodiversidade nativa brasileira, torna-se legal o manejo através da caça.
Discordo, a pessoa citada pelo amigo Lucas é um caçador profissional, e como poucos conhece os benefícios e malefícios da caça legalizada. A partir do momento onde está prática fosse regulamentada, as leis para tal seriam completamente diferentes, procure informar-se sobre a caça africana, nas espécies que eram quase extintas e hoje já não sofrem esse problema. O mundo é capitalista, só se agrega importância onde se adquire capital, agregue valor a um animal e ele JAMAIS será extinto, isso é matemática básica, nada que se gere alta receita será escasso.
O mercado de caça é absurdamente gigante, com pessoas pagando grandes fortunas para o abate de cada animal, ingenuidade acreditar que a matança de hj, sem regulamentação é menor que a de uma caça regulamentada.
O Javali nunca será extinto no Brasil, sabe pq? Pq estão explorando comercialmente a caça desses animais, consequentemente a proliferação desses animais é lucrativo. Simples.
Marlon, mas tem um sério problema ocorrendo com esses Javalis, relatos oficiais, afirmam que estão imigrando o Javali para outras regiões apenas para facilitar o acesso a licença de caçador para se conseguir armas, onde está havendo falha em fiscalizar por falta de transparência do exercito, e há indícios dessas armas estarem indo para o crime organizado, e continuando nos relatos, onde estão imigrando o Javali, não está havendo a caça dos mesmos, causando desequilíbrio ambiental com esse animal as outras regiões brasileiras, totalmente imoral.
Desculpe discordar.
Mudanças de comportamentos provocados por barulho!!!!???? E a construção de cidades, barragens, grandes plantações e pastagens???? Creio que o que falta é a pesquisa séria e voltada especificamente para a criação de áreas de manejo com o propósito de caça. Pesquisadores determinando justamente espécies, suas populações, épocas de acasalamento e reprodução para se determinar quais períodos e quantidades poderiam ser abatidas e se podem ou não serem consumidas. Isso geraria conhecimento científico sobre as espécies, contratação de fiscais de caças, aumento do policiamento ambiental (pequeno em um país com tamanho continental), uso e treinamento de forças armadas para patrulhamento, socorro e auxílio, arrecadação de taxas/licenças de caças, bem como impostos da venda dos produtos voltado a um público específico, incremento do comércio, hospedagem, transporte, turismo etc.
A caça em outros lugares do mundo exploram, na sua maioria de forma consciente e aos que fazem, gerando recursos, desenvolvimento e até conhecimento científico.
O que falta são políticas sérias de todas as formas, e com relação ao esporte da caça (sim, caça é considerado esporte no mundo todo) não seria diferente.
Não apoio “brincar de tiro ao alvo” com os animais, quando “atiradores”, e não “caçadores”, ficam dentro de ônibus, sacada de hotéis ou na caçamba de caminhões atirando em animais encurralados, áreas que não lhe possibilitem a fuga, mas apoio o esporte sério, quando deve-se rastrear, perseguir, aproximar-se, identificar e fazer o disparo, lutando e superando alguns extintos superiores dos animais.
Já cacei javali com arco e flecha, tendo que disparar de muito perto, superando olfato e audição superior desses animais.
Não me posiciono contra, mas eu não conseguiria simplesmente usar cães e/ou disparar de forma segura da caçamba de uma camionete.
Mais fácil proibir do que estudar, orientar, regularizar, fiscalizar, controlar, e deixar de lucrar com tudo isso.
“braziu, um país de tolos.”
Olá Vlamir, tudo bem? A respeito do questionamento sobre barulhos, o ambiente urbano já afeta o meio rural com este problema e projetos de diminuição já são implantados nas grandes cidades, ainda que a evolução permita espécies selvagens habitarem em espaço urbano, não há registro de espécies que se acostumaram com disparos de armas de fogo. Como foi dito no texto, é distopia comparar a caça em outros países com o Brasil (como você citou), pois a densidade populacional relacionada a biodiversidade, funcionam bem diferente. Aqui a economia seria maior (nesse ponto, concordamos), porém tratando-se de preservação e conservação de fauna, definharia anos de pesquisa que para nós pesquisadores, ainda faltam. A caça de animais nativos no Brasil hoje, não pode se tornar realidade. Caso queira argumentos mais específicos embasado na literatura a qual te mostrará que biodiversidade como a do Brasil, não há em nenhum outro país, recomendo que leia A Origem das Espécies de Charles Darwin.
Anna, mas justamente o que o Vlamir está dizendo (que concordo plenamente) é que medidas LEGAIS para a caça de DETERMINADAS ESPÉCIES fomentariam mais pesquisas a fim de selecionar espécies com maior densidade populacional e espalhadas por grande parte do país (Capivaras, Caititus, Queixadas) que em alguns lugares também criam desequilíbrio ecológico por falta de predadores (nos três casos, principalmente a onça-pintada), e que deveriam ser controladas. Caso contrário, criam superpopulações, causando inclusive impacto em cultivos de agricultores familiares e acidentes em rodovias e estradas, para citar alguns exemplos.
Fora a geração de emprego e renda, além do financiamento do combate à caça ilegal pelo dinheiro gerado pela caça controlada e legal, que não vou me aprofundar pois já foi muito bem explanado pelo colega acima.
Apenas para entrar no mérito de conservação da onça-pintada, cito um ótimo exemplo que são os corredores de florestas criados por fazendas em conjunto em suas áreas de preservação, e que devem ser ampliados com a adesão de mais fazendas, o que é muito bem explicado em alguns vídeos do Instituto Onça-Pintada.
O amigo Vlamir e o amigo Wailler estão completamente corretos em todas os pontos, e complemento com: um caçador legalizado faz mais pelo meio ambiente que muito ambientalista de apartamento!
Falar da caça furtiva e não aceitar a caça regulamentada como ferramenta de auxílio a fauna é ingenuidade ou cegueira.