SHTF School: O essencial para entender a sobrevivência é entender a morte e o morrer

Death and Survival

Quando eu era jovem e estava sob influência de filmes e livros sobre lutas, guerras e morte, de alguma forma eu adotei a visão de que a morte e o morrer é algo inevitável e geralmente é nobre e limpa, pois sempre tem algum tipo de causa ou razão.

Infelizmente eu percebi cedo demais que a realidade era bem diferente e não existe nada limpo nisso.

As pessoas gostam de pensar que a morte no combate é algo como o que vêem nos filmes pois isso faz sentido, dá uma espécie de conforto. Eu já vi a morte várias vezes, no combate e em camas de pessoas quando trabalhando em emergências médicas e posso contar e uma mão quando ela acontece de forma limpa e “nobre”.

O companheiro do seu lado que recebe algumas balas no estômago irá gritar muito, cheirar mal e você vai se perceber pensando “Ele não está morto ainda? Eu não aguento isso..” e ao mesmo tempo pensará “graças a Deus que é ele, não eu, caído, gritando e morrendo…” mas com certeza você se sentirá culpado por pensar assim mais tarde.

Pessoas morrendo vão chamar suas mães, filhos, esposas… Eles vão segurar em você com muita força, como se a morte quisesse arrastar eles e você pudesse salvá-los. Algumas vezes vão olhar “através” de você, como se já estivessem vendo algo que não é deste mundo…

Algumas vezes você também verá culpa em seus olhos pois eles se tornaram conscientes que estão morrendo e querem trocar de lugar com você. “Por que este cara tem que ficar e eu tenho que morrer? Quão injusto e cruel é isso, não pode ser real”.

Quando uma crise acontecer esteja preparado para ver as pessoas morrerem ao seu redor, e isso provavelmente parecerá bem diferente do que você tem imaginado em sua mente agora. Também esteja preparado para ver aquelas mortes que vão lhe mudar em muitos níveis, vão lhe afetar. Eu vi pessoas que mudaram para pior, outras, para melhor.

Mas vai lhe mudar.

Como eu disse, eu já vi muitas mortes e a maioria destas foram violentas. Tudo isso me torna mais cético, mas toda vez que me pego sendo cético eu lembro de minha frase “generalizar as coisas não é bom” e então eu lembro de um homem, um bom amigo que morreu cinco anos atrás.

Ele morreu no hospital, câncer de garganta. Foi feio e muito doloroso. A pior parte é que foi um processo muito vagaroso. Ele estava “derretendo” na frente de meus olhos durante semanas e no final só havia pele, ossos e seus olhos.

Eu lembrei daqueles olhos nos dias de guerra e caos. Ele era um homem forte, um leão, e as pessoas tinham a imagem dele como poderoso e ousado. Ele era uma inspiração para muitos continuarem lutando, e eles estavam certos. Ele era perigoso e não tinha medo. Mas o que eles não sabiam é que ele escondeu e salvou um monte de pessoas de grupos inimigos. Ele não fez isso por dinheiro, ouro ou outra coisa.

Ele os salvou da morte e das prisões privadas, levando todos para segurança. Naquele tempo ele poderia facilmente ter perdido sua vida por fazer isso. A única condição que ele colocava era que as pessoas deveriam ficar caladas sobre quem as ajudou. E a grande maioria fez isso. Depois de tudo acabar ainda haviam rumores, mas ninguém os levou a sério.

De qualquer maneira, as coisas mudaram, ele perdeu seu poder depois da guerra e mais tarde sua saúde também. Ele chegou a um tempo onde ele poderia usar o fato de que salvou pessoas para ganhar dinheiro, poder ou algo semelhante, mas ele não fez isso. Eu o conheci antes da guerra, depois da guerra e também o ajudei a transportar algumas pessoas para uma zona segura.

Ele não usou nada disso. Ele era muito pobre quando descobriram seu câncer, e ele morreu pobre. Apenas algumas pessoas estavam com ele quando ele morreu, incluindo a mim.

E eu penso que esta é uma das raras ocasiões onde eu vi um homem consciente de que estava morrendo e ainda assim mantendo a calma, em paz. Ele sempre acreditou em Deus, Jesus Cristo, então acho que isso trouxe paz para ele eu acho, mas eu gosto de pensar que o que lhe deu paz foi o fato de ser um bom homem.Ele salvou aquelas pessoas pois ele era assim, um homem bom. Ele também sabia o que esperar da morte.

Nós, sobreviventes daquele tempo, vimos coisas demais para viver sob algum tipo de ilusão.

Como eu disse, a minha fé nas pessoas não é forte, mas sempre quando eu a perco quase que por completo eu lembro dele e penso que mesmo nos piores tempos possíveis você ainda pode encontrar boas pessoas, mesmo nos lugares mais estranhos. Não significa que nós devemos confiar em pessoas, nós não podemos. Mas na multidão de ovelhas ingênuas existem algumas exceções. Olhe bem para como as pessoas lidam com situações de estresse ao seu redor. Perceba aqueles que acreditam que o que Hollywood conta é a realidade e evite-os.

A realidade da morte com certeza vai mudar essas pessoas, e não sabemos se será para melhor ou pior. A realidade e a nossa ideia de vida e morte são geralmente bem diferentes e isso pode resultar em um choque quando você se depara com o lado ruim da morte. O choque paralisa e causa cicatrizes na alma.

Eu sei que esta mensagem será perdida para as muitas pessoas que gostam de abrir uma revista sobre armas e comprar brinquedos novos em vez de aprender sobre o lado ruim da vida. Tornar-se confortável com a morte e o quão feia, fedorenta, suja e não nobre ela é vai ser um aspecto essencial para sobrevivencialistas fazerem decisões e ações corretas quando elas forem precisas.

Quais são seus pensamentos sobre a morte e o morrer? Alguma experiência pessoal que o ajudou a se fortalecer contra o medo? Compartilhe conosco nos comentários.

Traduzido e adaptado do blog SHTF School.

16 Comentários

  • Adelelmo Fialho

    Gostaria de comentar, ou então, meditar, sobre morte e fé. O autor deste artigo descreve os horrores da morte e, dentre muitas de suas experiências com a dureza da morte, menciona a morte de um amigo (um homem de bom coração e que era cristão) num leito de hospital (câncer de garganta). O escritor diz que a morte daquele amigo foi o único caso que presenciou de paz e serenidade por parte do moribundo durante toda a agonia da enfermidade e morte. Também menciona que o moribundo atribuia à sua fé em Cristo como a razão da serenidade transmitia. O autor também diz não crer que aquela era a real razão da paz e serenidade do seu amigo moribundo. Então achei oportuno citar a quem possa se interessar que a fé em Cristo é o único e confiável meio de preparedness. Recomendo a leitura de livros como “Cantando no Fogo”, “A Fuga”, e muitos outros como exemplos de martirio. E olhem que para escapar do martírio bastava que o cristão negasse a fé em Cristo. Yes, Let’s Be Prepared, specially for the grave.

  • Muito bom o texto, trata da realidade.

    A vida não é um parque de diversões.

    Obrigado por compartilhar.

  • oi Julio e o Felipe oliveira gosto muito do seu canal no youtube me aceita no facebook

  • Bom dia a todos!

    Boa Julio pois a vida não é um romance!

    Abraços

  • Mais uma vez é colocado o dedo na ferida!!!

    Texto extraordinário, como sou grato a vc amigo Julio lobo por sempre nos presentear com estes magníficos ensinamentos do mestre Selco!!!!

    Sim tive uma experiência de quase morte, nada tão forte quanto muitos dos que comentaram aí mas o suficiente para me fazer entender como um ser humano se comporta perante a figura de capa preta e foice.

    Quando estava lá achando que iria me afogar foi o momento em que mais dei valor a minha vida, foi o instante em que mais quiz viver, acho que naquela hora seria capaz de qualquer coisa para sobreviver. Depois disso fico me imaginando as outras pessoas vendo a morte lhes rondando e fico me perguntando: O que seriam capazes de fazer se soubessem que aquilo lhes permitiria viver??? Vai lá saber quais atrocidades seriam capazes de cometer…

    Se o SHTF acontecer como realmente estes pseudos sobrevivencialistas dos grupinhos da net por aí à fora esperam o que mais terá neste fato serão mortes horrendas e atrocidades, porem me parece que eles não contam com isso, fantasiam demais…

    Fato é que ninguém está preparado para a morte, a morte não é heroica ou gloriosa ela é a morte e nada mais é algo que mexe com as pessoas e como o Selco disse muda as pessoas ou para bem ou para mal.

  • Já passei por maus momentos, tive o desprazer de presenciar atrocidades contra vida, presenciei algumas mortes de perto, e de diferentes aspectos da morte, desde mortes “rápidas” até a que ninguém deseja se quer ver, levando meses se degradando, e o pior, de pessoas que mesmo depois da morte ainda amo, sei que a cada acontecimento desse tipo somos moldados mesmo quando pensamos que já estamos prontos, tenho imensa sede de conhecimento nas mais diversas áreas, pois para quem acredita e vive o que vivemos não pode ser imprudente e focar somente em um ou ouro ponto, no meu caso dentre pesquisas particulares iniciei alguns meses por motivo de crença e preparação do psicológico o curso de teologia, particularmente abrangi muito em vários aspectos meu ponto de vista em relação a observar as coisas a minha volta, mas sei que por mais que procurarmos nos preparar nada vai se comparar com estar presenciando a situação de perto e temer por sua vida e ter que se manter vivo e ao mesmo tempo enfrentar a dura realidade e proteger as pessoas que ama, por motivos particulares apesar de, por ser um sobrevivencialista ser essencial algum tipo de arma, não mataria, a não ser que fosse “impossível” não ter que faze-lo.

  • DEUS AJUDA QUEM SE AJUDA , FAÇA COMO SE TUDO DEPENDESSE DE VOCÊ, MAS REZE COMO SE TUDO DEPENDE SE DE DEUS. MAS FAÇA ALGO PARA SE PREPARAR, QUE O PIOR ESTA BATENDO A NOSSA PORTA LOGO, LOGO.

  • Selco é o meu Jonh O’Connor.

    É o cara que, enquanto o mundo está acabando, enquanto as sirenes soam alto, tudo foge ao controle e tudo muda para não se sabe o que, aquela voz no rádio diz: Se vocês está me ouvindo, você é a resistência. Sobreviva.

  • Lindo texto, ou melhor dizendo, realista. O engraçado é que recentemente tive uma experiencia que condiz com essa publicação, e mesmo não tendo vindo aqui pra falar sobre isso, não vejo outra alternativa.

    Tive uma experiencia de quase morte, ou assim pensei, estava bem e andando por um evento quando de repente meu coração doeu e disparou. Não sei dizer o que ocorreu exatamente, minha sensibilidade foi abaixando junto com meu equilibrio, minha visão perdendo o foco e o mundo ficando distante, o desespero tomou conta.
    Havia tanta gente ao redor, só pude pensar pq eu? Pedi ajuda para um desconhecido, me segurei nele o usando como uma ancora que me prendia a esse mundo. Minha visão apagou por completo, não senti meu corpo, não ouvia e respirava pesadamente. Senti apenas a mão de meu socorrista que não parecia saber o que fazer mais do que eu. Pensei na minha familia, minha vida curta e inacabada, o amor que nao foi encontrado, as desculpas nao pedidas, arrependimentos e arrependimentos… por fim a vida que nao viveria.

    Um expressão muito utilizada para se referenciar a morte é a “hora”, a tão indesejada “hora de partir” ou “a sua hora”. Mas quando vc esta pra morrer logo nota que essa tal hora não existe, não existe data marcada, não existe missão a ser completada. Se existe um anjo da morte, creio que nem mesmo ele saiba a hora da sua morte, morre quando der na telha, morre no incio daquela viagem, antes da promoção, antes da faculdade, antes casamento, antes do sacrificio, antes de valer a pena, depois de toda a cerimonia mas antes de cortar o bolo.
    Enfim, sem razão. Uma consequencia aleatoria que não servira sequer de lição pra quem viver. E quanto mais eu tentar definir a morte, mais errado eu estarei, pois não existe regra.

    Ah, minha experiencia de quase morte, no fim, era apenas pressão baixa.

  • No filme “A Estrada” a unica coisa que impedia o personagem principal de agir de forma inconsciente, comendo seres humanos, roubando e matando sem razão era o que ele dizia de “chama interna” algo que nunca deveria se apagar, e ele ensinava ao seu filho. Por isso nos tempos vindouros não deixem que vossas chamas se apaguem, pois muitos não saberão lhe dar com o que está por vir.

  • Sofri muito bullying durante a pré-adolescência e a adolescência inteiras, porque era muito bonzinho e muito inteligente e maioria das outras crianças tinham inveja. Era uma criança linda, mas me chamavam de feio e eu por ter uma família fraca, acreditava e sofria muito, me batiam, me humilhavam e aprendi a matar – em pensamento – desde muito novo – com todas as minhas forças, todos os dias – eu odiava aqueles, adultos e crianças que me maltratavam ser qualquer motivo justo.

    Meu pai é louco – malucão da porra – não dava exemplo em casa e destruiu a família, com drogas, álcool, corrupção e todas as suas sandices.
    E minha mãe, embora se esforçasse para cuidar de nós, também tinha cada dia o seu espírito mais contaminado e perturbado.

    Quando tinha 11 anos, comecei a demonstrar vários sintomas estranhos, os principais deles eram infernais dores de cabeça e enjôos diários e constantes, depois de passar por uma corja de incompetentes médicos, fui diagnosticado com um tumor no cérebro e internado como emergência no dia seguinte, não morri talvez por questão de uns poucos dias, pois a pressão intracraniana já era insuportável.

    2 anos depois, comecei a cheirar benzina, um tempo depois passei a fumar maconha e em seguida a beber álcool, tudo sempre em grandes quantidades, também utilizava outras drogas esporadicamente. Embora fosse apaixonado pelo saber, não me pela escola, exceto por alguns ilustríssimos professores.

    Com 19 anos, na verdade com depressão crônica, fui internado com um diagnóstico de esquizofrenia. Diagnóstico totalmente inválido e sem respeitar quaisquer protocolos médicos. Por um longo período tive de vencer, a confusão do mundo, os meu problemas interiores, e toda a loucura da minha família destruída pela ignorância, pelas drogas e por uma vida suja, a incompetência e a má vontade dos médicos e todas as sequelas dos traumas emocionais, mentais e físicos. Ainda sim, consegui com a ajuda da minha, na época, namorada e de sua família, me livrar dos perseguidores e me recuperar.
    Posso dizer, que essa experiência foi quase como ter morrido, pois vivi em exaustão emocional, mental e física por tanto tempo, mas tanto tempo, que mudei muito o meu espírito e a minha vida, os meus desejos e o meu futuro. Fui internado e forçado a tomar uma variedades de remédios fortíssimos que algumas vezes foram dramaticamente rejeitados pelo meu organismo me deixando com sequelas cognitivas, sensitivas e comportamentais, que até hoje – passados 5 anos – ainda estou me recuperando

    Porém já estou bem melhor e posso certificar que a morte não é nobre, apenas os seres vivos podem ser nobres. Bem como uma guerra nunca será nobre, apenas as pessoas podem ser virtuosas ou qualquer outra atitude por si só nunca será nobre.

    Vale dizer que, a virtude é uma questão pessoal e interior e por isso nem sempre a fazemos notar. Muitas vezes a nobreza não é entendida nem percebida, contudo isso não significa que a intenção real que motiva os atos, ainda que para alguém sejam antiéticos, não sejam realmente admiráveis.
    E também, o inverso, isto é: uma atitude aparentemente nobre, não necessariamente precisa ser originaria de uma intenção honrada ou justa.
    compreendidos por outros,

  • KARLOS HEVERTON

    isso realmente foi profundo, as pessoas nao param para pensar nessas possibilidades horrendas. Simplesmente só se preparam materialmente e nao psicologicamente. acho que o psicologico deve vir em 1 lugar pra depois vir o material. AS pessoas n tem noçao de como é um cenario desses. por exemplo tem pessoas que pensa ta no video game jogando call of duty ou DAYZ e que vai pegar armas e matar todos os inimigos. EU saí dessa utopia de alice no país das maravilhas faz tempo, quando tomei 1 tiro e é uma porrada sair da MATRIX assim, poderia ter lido sobre o que estar acontecendo a minha volta mais n li. portanto leiam e estudem quais as possibilidades de algo acontecer no brasil e preparem seus psicologicos por que o que vai ter de gente definha quando ver isso n vai ser brincadeira. abracos!!!!

    • Não vou mentir para você, mesmo lendo, é difícil de se acostumar com a verdade.
      Graças a Deus, não sofri assalto, nem furto. Então não sei como as pessoas se sentem nessas situações. Eu tenho curiosidade, leio e leio, mas me preparar é complicado. Não por causa da minha religião, mas pelo simples fato de que o mundo ao redor é regido por regras falhas, mas que com toda a podridão do nosso sistema, funcionam.
      Isso dá uma sensação de segurança, talvez até conforto.
      Eu sei que não vai levar muito tempo para as coisas começarem a acontecer, mas eu tenho a vontade de “ficar e ver”, de “participar”. Como Selco falou em outro post, que ele poderia ter fugido, mas ficou para “ver” o que acontecia. Me sinto na mesma situação.
      Estou economizando dinheiro para começar a comprar equipamentos, só o essencial para sobreviver, mas preciso é de PSICOLÓGICO preparado para cortar o pescoço de algum animal, ou atacar alguém que esteja me ameaçando de morte, ou saber como lidar com “pessoas”.
      Obrigado Julio pelas traduções. Continue seu maravilhoso trabalho.

  • Jose Mauricio

    Eu gosto das matérias da SHTF School, elas são realista são um pouco pesadas em razão da nossa realidade, porém é o relato de quem viveu a crise em grau superlativo, se nós aqui desejamos informações deste tipo temos que conversar com refugiados de guerra ou ex combatentes.

  • Deus é única coisa que pode apascentar o coração humano, dar conforto, sossego etc.
    Ainda que nos encontremos no vale da sombra da morte ele esta conosco, basta crer e servi-lo em espirito e em verdade.

    Abraço a todos os sobrevivencialistas.

    • Fato. Deus nos dá a segurança que precisamos. O apoio, a esperança e a certeza de um futuro além da materialidade da vida.
      Mas Deus também deu o livre-arbítrio a todos os seres vivos.
      Temos que tomar cuidado com as pessoas mal-intencionadas. Sobre confiar, Selco está certo. Tenho uma frase que me caracteriza:
      “Cada um sabe o que é melhor para si mesmo.”
      Abraço a todos.

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