SHTF School: Porque muitos preparadores vão morrer
Sobrevivencialistas e preparadores são (ou supostamente são) a definição de pessoas espertas, que não confiam nas ¨!%# que transmitem nos noticiários, que seguem seus próprios caminhos para serem vencedores no fim.
Na realidade a verdade é bastante diferente.
Nós todos gostamos de dizer que somos diferentes mas assim como todos os outros, também podemos ser influenciados.
Quantas vezes você ou algum preparador construiu uma opinião formada sem ao menos checar se ela fazia sentido? Quantas vezes você comprou um equipamento novo somente porque achou que “era uma boa ideia”? Geralmente o caminho mais fácil é acreditar no que os outros dizem e não tentar nada por si próprio, claro.
Uma das coisas mais estúpidas ou piores erros que você pode fazer ao entrar na preparação é se deixar levar pela “moda”. Coloque o rótulo de preparador em você e então você começa a pensar que é mais esperto que os outros.
Você pode estar pensando que preparadores e sobrevivencialistas não podem entrar na moda pois isso não faz sentido, mas sim, nós podemos.
Nós vamos comprar uma mochila nova porque alguém disse “é a melhor escolha” e nem mesmo nos damos trabalho de checar quem é esse cara que disse isso. Ou vamos dizer “eu tenho a melhor arma para uma crise” pois alguém colocou uma gigantesca quantidade de dinheiro para fazer marketing desse modelo.
Se a maioria dos preparadores olharem para seus estoques verão que existem muitos itens que eles sabem utilizar em teoria, mas não na prática.
O problema aqui não é comprar essas coisas, o problema é formar sua opinião. Muitos sobrevivencialistas acham que sabem muito e têm um plano, mas isso os deixam menos flexíveis para considerar opções alternativas.
Quando uma crise ocorre e você percebe que você tem as botas erradas nos pés você ainda pode arrumar isso se agir rapidamente. Trocar a forma de pensar (ou plano) é bem mais difícil.
Havia um homem antes da crise que era dono de alguns bares, ele era bastante rico. Sempre foi envolvido em alguns negócios criminosos e você ouvia algumas vezes sobre ele entrando em alguma briga ou sendo preso.
Algumas vezes ele estava fora do país por meses ou anos. Haviam rumores que ele era algo como um ladrão profissional, especializado em invadir casas de alta classe para roubar jóias e itens de alto valor.
Estas histórias eram somente rumores, mas em seu bar todos os clientes eram parte de “seu grupo” e, apesar de não ser proibido ir até esse bar, não era uma boa idea. Se você entrasse lá (provavelmente) ninguém lhe colocaria para fora, mas a atmosfera e as faces diriam claramente que você está no lugar errado.
De forma curta, ele era algo como “o cara durão”. Armas, jogatina, prostituição… O cara com seus capangas.
Quando os primeiros rumores de problemas começaram a aparecer ele começou a vender seus bares para deixar a área, mas era muito tarde. Quando a crise começou e os grupos e gangues começaram a se formar, ele simplesmente deu seu bar para um líder de um grupo em troca de proteção.
Mais tarde quando esse líder e grupo foi destruído ele foi preso em cativeiro por algum tempo. Muitas pessoas foram roubadas ou torturadas e mortas naquele tempo.
Pensando nisso, ele imediatamente concordou em escrever uma declaração dizendo que ele “vendeu” todos seus bares para o líder do novo grupo, em troca de sua vida e liberdade. Eles já tinham o bar, mas precisavam daquele pedaço de papel para o tempo depois da guerra.
Depois disso ele se transformou no “cara louco e solitário” durante o restante do período de crise. Ele era um ninguém.
Ele sobreviveu a tudo e depois precisou se afastar por um tempo.
Alguns anos depois ele conseguiu provar que havia sido forçado a “vender” seus bares. A justiça deu a ele tudo de volta. Logo em seguida ele vendeu tudo e foi para algum lugar, provavelmente um com menos chances de sofrer uma crise como a que ele havia passado por aqui.
Meu amigo falou com ele antes de ele deixar o país e depois de certo tempo eles tocaram no assunto que muitas pessoas queriam saber.
Por que ele desistiu tão facilmente? Por que ele não resistiu no começo, quando tinha seu grupo? Por que ele não tinha seu próprio grupo durante a crise? Coisas como essas.
Ele teve uma simples resposta:
“Toda vez que eles eram mais fortes que eu, eu tinha que desistir”.
A história dele não é única, mas eu conheço muitas histórias de como as pessoas foram mortas pois se recusaram a deixar suas casas (e correr) quando estavam sobre ataque de diversas pessoas armadas, enquanto eles estavam desarmados ou somente com uma pistola ou faca e em menor número.
Eu leio todo dia na internet frases como “ter esta arma irá lhe salvar quando uma crise acontecer” ou “com esse equipamento você se garante em uma crise”. Claro que isso é porcaria de marketing de pessoas que querem te vender alguma coisa.
Por favor, não morra ou deixe sua família morrer quando uma crise ocorrer somente porque você colocou a sua mochila “perfeita” nas costas, seu rifle “caçador de zumbis” nas mãos e foi salvar o mundo.
Não morra por ter “desenhado uma linha que demarca o território que você defenderá”. Por exemplo, quando eles atacarem sua casa ou estoque… Você realmente quer morrer simplesmente para tentar segurar suas coisas?
No mundo da sobrevivência o número de pessoas que vão confiar cegamente em seus equipamentos, ou cegamente ficar onde é impossível ficar é muito maior do que aqueles que tomarão as opções mais espertas (mesmo que elas pareçam horríveis).
É por isso que muitos preparadores morrerão. Caras normais vão correr, mas muitos preparadores têm tanto orgulho sobre seus planos e equipamentos que não farão as decisões certas devido ao egocentrismo.
Eu não sou um cara que está vivendo em uma árvore, armado com uma faca de cozinha e uma boca grande. Eu também tenho minhas mochilas de fuga, equipamentos, armas e planos. Mas se eu ver que a minha sobrevivência está em risco eu estou pronto para dizer “f.da-se tudo”.
Algumas vezes sobreviver não significa ganhar e sim desistir…. Esperar pela próxima chance. Não espere ser ganhador todo o tempo.
Traduzido e adaptado do blog SHTF School.
bom. isso avisa as pessoas não se tão orgulhoso so por que tem uma bazuca e um tanque em uma situação de risco que você tem que correr para não morrer e tem que deixa tudo isso para lar o que importa é sua vida não o material
Que beleza que esta o blog agora, bem mais gostoso de ler, com fundo branco e letra preta
O equipamento mais eficiente de um ser humano é o cérebro. Treinado, ele se encarrega do que for necessário: armas, combustível, abrigo, estratégia…
Eu concordo, e ainda complemento… Estar bem também fisicamente ajuda bastante. Se uma pessoa tem um excelente preparo físico e um péssimo psicológico fracassará, se está pessoa tem um ótimo psicológico, mas um péssimo preparo físico também fracassará…
Ser flexivel e uma boa maneira de conseguir lidar com a situaçao. Claro que tambem o orgulho sera um problema para quem nao conseguir lidar com a crise, e facil falar que vai fazer isso ou aquilo na teoria, mas somente quem ja passou ou ta passando por uma e que pode saber,
Quando e a hora de abrir mao de certos
Bens,habitos,hobys,lazer…e buscar meios alternativos,para poder contorna a cituação
Galera, Como Prepper e sobrevivencialista me considero apenas um usuario de EDC improvisado ( ainda não terminei de monta´lo completamente). mas vou dar minha opinião.
Existe mochila para tudo, EDC bag, car emergency bag, get home bag, go bag, bug out bag e por aí vai. Cara, é tanta mochila e equipamento que a crise vai ter acabado antes do cara abrir a primeira mochila. Tem gente que se pr
epara para guerra nuclear!!! Meu Deus, se cair uma bomba atomica numa cidade, não vai sobrar ninguém. Só indiana Jones para sobreviver a uma bomba atomica dentro de uma geladeira. Francamente!!!
Segundo reportagem, uma crise economica pode se instalar ou estourar no Brasil no ano que vem, preparem-se.
Também segundo reportagem, as mudanças climáticas que já estão ocorrendo no país e no mundo, pode gerar um èxodo de pessoas saindo dessas cidades castigadas pela seca para outras cidades e provocar uma redistribuição de renda e crise social, mais um motivo.
Será que tinha algum prepper no Chile treinado para agir espertamente e não precisar passar a noite ao relento na rua?
As vezes o pessoal se prepara demais para o óbvio e se ferra diante de um fato que ninguén está esperando
2015 chegou e …Nostradamus! O Rodrigo acertou tudo.
Olá rapaziada.
Desculpem a insistência, mas o tema me fascina. Segue, com a permissão do Júlio (por favor), um esqueminha simples para um grupo, na verdade uma “esquadra” de sobrevivência. Esclareço que moro num sítio, cheio de armadilhas e estou construindo um porão com dois túneis para fuga. Tenho uma mochila para emergência no carro e uma maior para 72 horas em casa. Mas na real mesmo eu só acredito nos meus conhecimentos de combate e de sobrevivência e na minha boa faca de campanha. Se o bicho pegar ou mato ou morro, ou seja, corro para o mato ou para o morro. Mas pra quem gosta de grupo, ou bando, segue o exemplo.
FUNÇÕES DENTRO DE UM GRUPO SOBREVIVENCIALISTA.
SOCORRISTA – Elemento com conhecimentos de primeiros socorros e pronto para atuar em situações em que haja necessidade.
SEGURANÇA – Elemento capacitado a prover o abrigo, acampamento ou bivaque, com os requisitos mínimos de segurança para garantir a integridade do grupo.
ESCLARECEDOR – Elemento capacitado a fazer reconhecimento do terreno, detectar atividades hostis, fazer contato com grupos amigos e negociação com inimigos.
SAPADOR – Elemento capacitado a construir abrigos,construir armadilhas e saber o uso de cordas.
PROVEDOR – Elemento capacitado a encontrar água, pescar, caçar, coletar frutos e raízes comestíveis, bem como saber preparar refeições.
O ideal é que todos do grupo saibam todas as funções, para quando houver alguma perda os demais possam cobrir a função.
Obrigado pela atenção e pelo espaço.
SELVA!!!
a melhor forma de se preparar para um Apocalipse zumbi é se preparando para democracia
Como diz um amigo meu: conhecimento não ocupa espaço….
Estudar todas as possibilidades, esquadrinhar todos as possiveis possibilidades que pode existir te deixa com mais chance que apenas equipamento.
Que tal um veleiro oceanico equipado para ficar em alto mar por varios meses…?
Para não dizer que não falei das flores, tenham à mão sempre, uma original survival knife. Mantenham-na presa às canelas o tempo todo, só tirem para tomar banho e mesmo assim deixem-na bem perto. Vão ao trabalho, andem com ela, comam com ela e durmam com ela. NÃO SE SEPAREM NUNCA. Certifiquem-se que saibam manuseá-la corretamente e usufruir de todos os seus recursos e estarão bem preparados para muitos tipos de crise. Lembrem-se, a crise não manda recado, e quando nos damos conta, é porque já estourou !!
Om mani padme hum.
Os aborígenes, os índios, e muitos outros povos primitivos, sobreviveram e sobrevivem com conhecimento, já que muitos não tem equipamentos adequados..
Conhecimento é tudo, o equipamento “complementa” e ajuda, facilita!!
Realmente conheço pessoas com coleções der facas, mochilas, parafernálias mil, mas tenho certeza que não conseguem ou não sabem usar um terço do que possuem!!
Digamos que seriam “colecionadores”…
Muito bom o texto. Traduz uma realidade em muitas situações. Podemos ter todos nossos planos, equipamentos, estoques e outras coisas mais, mas isso jamais irá garantir a sobrevivência em tempos de crise. Todas estas coisas ajudam e muito, é verdade, mas a verdadeira sobrevivência vai depender de até onde você esta disposto a ir ou a fazer.
Você estará disposto a abandonar seu refugio totalmente preparado durante anos? Você estará disposto a matar homens, mulheres e até crianças para garantir a sua sobrevivência e da sua família? Você estará disposto a saquear, roubar, matar, incendiar e talvez até outros atos mais horríveis, se isto for garantir a sua sobrevivência? Ou ainda pior, você estará disposto a matar ou abandonar algum ente seu querido, se isso for necessário?
A verdadeira chave da sobrevivência dependerá de até onde esta disposto a ir, não importando oque seja.
Faz tempo que penso noutro tipo de sobrevivencialista…
Os meios sobrevivencialistas baseados no sedentarismo, escolhendo sua própria casa ou sítio como refúgio auto-sustentável, traz o risco considerável de ser atacado por saqueadores. Quanto tempo um grupo ou família pode resistir `as investidas frequentes de pessoas desesperadas e pior, preparadas para tal, como ex-militares dotados de técnicas e armamentos excepcionais?
Eu apostaria na mobilidade, afastando-me dos grandes centros e buscando proximidade de rios e oceano, pois são vias eficientes de fuga, além de proverem alimento, seja na pesca ou caça de aves. Para tal já conto com 2 caiaques!
Mas como o vídeo do babuíno comendo um filhote de gazela vivo mostrou, a natureza não tem valores morais quando o assunto é sobrevivência. Desse modo, penso no sucesso desse sobrevivencialista nômade que procura segurança, equipamentos e fontes de alimento o máximo possível longe de áreas de intensa disputa. Eventualmente, saqueando alguma propriedade produtiva também! Ou seja, nos imaginamos fazendo uma resistência à saqueadores, quando de fato poderemos estar do outro lado! È imoral pensar nisso agora, mas quando o clima for de hostilidade e desconfiança extremas, nosso instinto de sobrevivência vai achar muito natural ter que pegar o que precisamos, nem que seja necessário matar…
Uma boa faca. Um sobrevivente precisa somente de uma boa faca para enfrentar o que vier pela frente. Se for alguma coisa maior e mais forte, FUJA, ESCONDA-SE, CAMUFLE-SE. Aprenda a comer coisas cruas. É mais fácil pegar uma fruta do que um animal. Mas aprenda também a fazer fogo. Lembre-se, porém, que o fogo vai te denunciar, mas também pode incendiar o abrigo e o equipo do inimigo. Então a rapaziada tá certa, o importante é estar preparado. Aprenda a improvisar com os recursos do ambiente (os meios de fortuna não é COMANF?). Com o material que você encontra no ambiente (qualquer ambiente), pode construir abrigo, fazer roupas, chapéu, calçados, etc. Mas pra isso o item indispensável é uma faca. Adquira uma boa faca, aprenda a usá-la e mantê-la afiada. É só isso. Esqueça essa baboseira de bag, mochila, saco, fogareiro, comida em barra (ração pra cachorro?), e mais isso e mais aquilo. No pega pra capar é cada um por si. Tem que virar bicho. O resto Deus proverá. E no fim você sai saltitante gritando: EU DISSE… EU FALEI… EU AVISEI!!!!!
SELVA!!!
Parabéns, belo texto, realmente concordo, muitos morrerão, mesmo tendo passado sua vida inteira se preparando…Pelo simples fato de acharem que estavam super preparados…
Concordo com as opiniões acima, conhecimento é mais importante que equipamentos. Não quero dizer com isso que devemos ser desleixados na nossa preparação mas não devemos ser ovelhinhas seguindo cegamente quem recomenda que nós façamos ou compramos isso ou aquilo. Temos que ser flexíveis mas manter o senso crítico, tá rolando muito marketing no meio do sobrevivencialismo, da sobrevivência e do bushcraft, até estava conversando com um amigo sobre isso a uns dias atrás. Após ver sugestões de equipamentos, kits e reviews eu penso: Será que realmente eu preciso disso? Ou disso tudo? Realmente é tão bom como falou ou me atenderá tão bem assim? E quase 100% das vezes chego a conclusão que pra mim não é tão bom ou não será tão útil. Não quero dizer que isso ou aquilo é ruim ou inútil mas muito que vejo pode ser bom e útil pra outros, mas não será pra mim por causa do meu modo de agir e dos meus planos caso algo pior aconteça. Vejo também em grupos, fóruns e tal muita gente certa de suas opiniões, até aí nada de mais, mas infelizmente alguns são inflexíveis como disse o texto, esses sequer aceitam a possibilidade de pensar novamente nas suas opiniões e ideias, não aceitam de forma alguma a possibilidade de estarem errados ou de que podem melhorar uma ideia ou plano. Imagino numa crise, seria como o texto disse! Precisamos ser mais humildes e menos orgulhosos, dar o braço a torcer, admitir que está errado ou que outro teve uma ideia melhor ou que você pode melhorar não é vergonha, é evoluir.
Olá,
Sem querer ser mais um daqueles que torce sempre pelo pior, só para sair saltitando dizendo pra todos: “eu te disse, eu te disse, eu já sabia, etc.,”, confesso que ontem mal pude conter uma ponta de satisfação quando a crise de combustível na minha cidade chegou ao seu ápice e os carros começaram a parar sem gasolina pelo meio da rua.
Deixei meu carro estacionado com segurança no trabalho, retirei a bicicleta dobrável do porta-malas e saí calmamente ultrapassando os carros parados, sob o olhar estressado e furioso de seus motoristas.
Com a escassez de produtos hortifrutigranjeiros que já se agrava, minha mulher já não me chama mais de “doido” pelas minhas incontáveis latas de tomates em conserva, dentre inúmeros outros vegetais, galinhas no quintal, congelados e embutidos.
Se no trânsito não tive coragem de falar com os motoristas estressados, em casa não aguentei e falei pra mulher: “eu te disse”.
Parabéns pelo blog. Sempre acompanho.
Pra quem não sabe o Estado do Acre enfrenta dificuldades no abastecimento devido a cheia do Rio Madeira, que banha o estado de Rondônia. Com isso, o tráfego pela BR-364, que liga o estado ao resto do país, está interrompido. Para abastecer os postos, o combustível está vindo por rotas alternativas.
http://g1.globo.com/ac/acre/noticia/2014/03/mais-uma-balsa-com-3-milhoes-de-litros-de-combustiveis-chega-ao-ac.html
Viver no Acre já deve ser um ótimo treinamento para o sobrevivencialismo.
Até que enfim achei um que mora no Acre também. Tenho foto da fila de um posto na epóca da enchente kkkkjjk
Acredito que o maior erro, muito além de acreditar na propaganda do equipamento, é acreditar que alguém consegue sobreviver em uma situação de crise só com o que tem na cachola. Em ambiente urbano é impossível de se sobreviver em uma situação de caos sem possuir, por exemplo, armas de fogo. Já os sobrevivencialistas ortodoxos creem que muito antes da situação crítica se instalar, ele estará no meio do mato. Esquecem-se que muitos pensarão do mesmo modo, ou seja, no meio do caos urbano a melhor alternativa será se esconder na mata. A concorrência pelos produtos naturais será bem tensa, tanto como a guerra pela obtenção de insumos básicos em ambiente urbano.
O único ambiente natural que acredito que restarão poucas pessoas é no cume das montanhas. Mas como sobreviver em um ambiente frio e bem hostil sem equipamentos, só com o que se tem dentro da cabeça?
Cara vou descordar da sua opinião no seu primeiro parágrafo. Dependendo da situação a pessoa pode sobreviver mais facilmente sem uma arma do que com uma arma. Muitas pessoas ganham excesso de confiança ao portar uma arma de fogo e todo mundo sabe que ela tem uma arma apenas pelo modo de agir. Sua maneira de caminhar, de se vestir, seu tom de voz.
No meio urbano você tem uma oferta muito grande de ferramentas que podem ser adaptadas para uso mais prático porém dependendo da densidade populacional a comida logo ficará escassa.
Quanto ao que você diz sobre todo mundo ir na mata, está certíssimo, muitos pensam: “Quando a crise chegar me enfio no mato e ninguém me acha” Aí vai ter tanta gente pra poucos recursos que será mais perigoso que ficar na cidade.
Na minha opinião o melhor é uma área urbanizada com densidade populacional baixa, uma tipica cidadezinha de interior.
Faz todo sentido, tendo em vista que tem muito sobrevivencialista ai dona da verdade unica, da verdade inexorável, indestrutível de tanto egocentrismo.
Sobreviver não é uma questão de egocentrismo, esses sim com certeza vão morrer mesmo. Saber avaliar e escolher em menos tempo possível, é o que faz o grande diferencial, não adiantar ter muita coisa em casa, se atacarem , e seu plano falhar? Vai morrer?
Acabei de ler o artigo antes que fosse publicado no grupo, ao ver o post no e-mail. O título bastante alarmante aguça a curiosidade, e só assim para fazer com que os preguiçosos procurem ler logo o artigo em vez de deixar para mais tarde.
Fazendo um spoiling para quem ainda não leu, o autor cita a confiança exagerada que os preparadores têm em sua preparação e equipamento, achando-se imbatíveis e, por falta de mudança de planejamento, podem vir a ser os primeiros a morrerem.
Já vi comentários de preparadores no Brasil que acreditam que criaram barreiras intransponíveis em suas casas ou BOL e garantem que não necessitam viver em grupo para sobreviverem em qualquer crise. Essa concepção eu vejo ser mais presente nos preppers dos EUA, ou seja, de quem ao montarem uma fortaleza, suas famílias estarão segura e que não precisam de ninguém ou nada mais está lhe faltando na preparação.
Aqui no Brasil, até mesmo pela falta de recursos, creio que os preparadores e sobrevivencialistas estão mais propensos a se reunirem em grupos de sobrevivência, compartilhando equipamentos, suprimentos e especializações.
Saber abrir mão e ser flexível, além de um certo preparo mental, é fundamental para um SHTF. Ter em mente que “a vida em primeiro lugar” e entender que, uma retirada estratégica pode ser a diferença entre vida e morte.
Já tinha lido este texto no site original e achei MUITO interessante!O que tenho visto nos sobrevivencialistas Brasileiros é basicamente isso, nos fórum de discussões muita gente posta equipos e mais equipos caros ou compra uma mochila, faca, lanterna, só porque alguém lhe falou que era a melhor ou que este iria lhe salvar em FMCC.BESTEIRA!Adquira em primeiro lugar, CONHECIMENTO e HABILIDADES , os equipos você compra quando souber se virar sem eles,te-los será apenas te facilitar as coisas, pois de nada adianta o melhor se não saber usar.E o peso só fará você morrer cansado. Parabéns pela tradução Julio.Abraços!!!
O melhor equipamento é o conhecimento.
Preparem-se para a crise sem equipamento algum. Tenha apenas a roupa do corpo e seus conhecimentos, esqueça a parafernália paramental com a qual os preparadores gastam todo seu tempo e recursos, vire-se apenas com as mãos e o cérebro e garanto-lhes:
Estarão aptos a ENFRENTAR ( eu não disse vencer ! ) qualquer crise.
p.s. – Sem querer desmerecer de forma alguma os preparadores paramentados !