Bivaque

Bivaque ou Bivak é a técnica de acampamento temporária ao ar livre com o maior conforto possível e com a máxima criatividade. Usa-se pouco material e deve ser evitado em tempo chuvoso e clima muito frio sendo construído com a ajuda de elementos que compõe a natureza.

Para fazer o bivaque, procure um local que não vá agredir tanto o meio ambiente. A natureza é grande e não faltam lugares moldados para a praticar.

Existem diversos tipos de bivaque, estes são os principais:

Bivaque em árvores: com ajuda de duas árvores próximas, fixar uma rede não será o problema. Uma lona por cima lhe protegerá contra o sereno e a umidade da noite. Essa forma de bivaque é altamente recomendada em florestas por causa dos insetos, répteis, aracnídeos e outros animais. Das formas de dormir em um bivaque, a rede é a mais segura, porém não é a única. Com uma lona você pode fazer uma barraca improvisada aproveitando as árvores como colunas.


Bivaque em pedras e na areia: em terrenos de pedras e na areia um bom saco de dormir e um isolante térmico são mais que suficiente para ter uma boa noite de sono. Faça um muro com as pedras soltas ou com areia em volta do local escolhido para bloquear o vento. Em praias cuidado com a maré alta, observe marcas nas pedras que estão na praia e até onde a areia está lisa. Esse é o ponto até onde a maré chega.

Bivaque em caverna: Nas montanhas achar uma caverna não é difícil. Um saco de dormir e um isolante térmico são indispensáveis. Uma lona para bloquear o vento pode ser necessária dependendo do local escolhido. Cuidado ao entrar em cavernas profundas. Verifique a presença de animais rasteiros nas paredes e no chão. Procure rastros de animais, ali pode ser a casa de algum bicho e procure não fazer fogueiras, pois a fumaça pode te intoxicar.

Bivaque na neve: extremamente desaconselhável, mas caso precise cave um buraco na neve e faça um muro o mais alto possível para se proteger do vento.

Equipamentos necessários para bivaque:

Uma lona de no mínimo 2m x 2,5 m, um saco de dormir e um isolante térmico são obrigatórios. Uma rede pode te trazer mais segurança e conforto (veja nossa review sobre a rede kampa joy). Não se esqueça de cordames para armar a rede ou fazer um abrigo improvisado.

Roupa é importante, então leve meias, luvas e toucas que protegem os pontos extremos do corpo que são as áreas mais sensíveis às temperaturas baixas, calças e blusas protegem o resto do corpo.

Há no mercado equipamentos próprios para bivacar. Redes extremamente leves, sacos de dormir que agüenta temperaturas abaixo de zero.

Alguns cuidados necessários:

Cuidado ao dormir em campo aberto ou lugares elevados em noites de chuva.

Não destrua o meio ambiente, procure a melhor opção sem causar danos à natureza.

Cuidado ao entrar no saco de dormir. Animais peçonhentos podem entrar antes de você, por isso tenha cautela.

Verifique o perímetro para ver se o local é uma trilha de animais selvagens.

9 Comentários

  • Enzocarneosso2006

    Esse feriado fui acampar, sou da tropa sênior de Jundiaí. Usei o exemplo 2 de bivaque, fiquei um pouco inseguro quanto a insetos, mas foi uma noite ótima, embora tenha sido um pouco fria (mas nada que não se resolvesse com uma blusa). Não recomendaria esse estilo de abrigo para quem não tem pelo menos um pouco de experiencia, já que a pessoa pode ficar muito insegura, isso inclusive ocorreu na minha tropa.

  • Pingback: Sounan Desu ka? – ep 7 – Buscando novas soluções | Anime21

  • Obrigado pela aula

  • muito legal

  • Fiquei com uma dúvida quanto a fazer bivaque de areia: quando o vento bater não vai acabar jogando areia em cima de quem estiver abrigado?

  • Como sempre fenomenal! Mais uma vez parabéns Júlio!

    Complemento em relação ao acampamento na areia da praia, que devemos saber qual a fase lunar, pois na cheia e na nova as marés altas e mínimas tem as suas amplitudes potencializadas.

    Também convém analisarmos a situação atmosférica atual e futura, pois geralmente as praias são ambientes muito ventosos, o que poderá, diretamente, prejudicar ou destruir o acampamento; ou mesmo aumentar o nível do mar catastroficamente (se numa conjunção de alta maré cheia, temporal e ventania em direção ao continente – o que, inclusive, tem maior potencial para acontecer quanto mais próximo das luas cheias e novas, pois ocorre um fenômeno como que uma maré atmosférica, que influencia diretamente na pressão e secundariamente na temperatura, favorecendo a possibilidade de frio, chuvas e temporais).

    A análise da condição atmosférica atual e sua previsão também é muito importante para evitarmos problemas com tempestades de raios: Que tendem a ser atraídos pelo mar e que, se atingirem as proximidades, podem se propagar até a areia por meio da intensa umidade salinizada do solo; Como sabemos os raios também podem ser atraídos por objetos mais altos em relação ao entorno, o que inclusive é um cenário comum em muitas praias, como árvores ou mastros onde podem estar o acampamento; Ou mesmo atraídos por aparelhos eletrônicos ligados, que geram um campo magnético que pode significativamente desenvolver um diferencial iônico no ambiente e assim atrair as descargas.

    Vale lembrar ainda que não é prudente acampar na beira de rios em que haja uma mínima se quer possibilidade de cabeça d’água.

  • Excelentes meios para uma boa preparação, com experiências como essas, so temos a abrangir nossos conhecimentos sobre o sobrevivencialismo, e sem duvidas em momentos que ainda estamos em “paz” uma baita curtição ao ar livre.

  • Show, uma boa alternativa para quem não tem ou não quer utilizar barracas. É menos confortável, mas mais rápido, e o indivíduo leva menos equipamento na mochila, sobrando espaço para mais objetos.

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