SHTF School: Sobre se misturar e a raiva contra sobrevivencialistas

  • Está tudo bem se você acha que o governo é corrupto e incompentente, eu também penso isso.
  • Está tudo bem se você tem uma arma em casa e tem conhecimento de como usá-la. Também é muito bom você pensar que a TV está cheia de porcaria.
  • Eu também penso que uma crise vai acontecer e que faz sentido termos um abrigo secundário e uma mochila de fuga, quem sabe até muitas latas de comida e munição.

Até aqui está esclarecido que nós concordamos que todos os pontos acima (e muitos outros) fazem perfeito sentido. Mas existe um ponto que não tem lógica: deixar todos saberem que você pensa assim.

Porque?

Por que lhe torna diferente da (grande) maioria de pessoas ao seu redor. Qual deveria ser a premissa básica do sobrevivencialista? Se misturar, parecer como todos aqueles à sua volta!

Não destrua suas chances de estar seguro em casa até mesmo antes de uma crise.

Ainda assim, você precisa estar preparado e fazer algumas coisas até mesmo antes do colapso acontecer. Aqui estão alguns pontos importantes para ter em mente quando você tenta voar abaixo do radar e aumentar suas chances de sobrevivência.

Raiva contra sobrevivencialistas: Do “cara legal que ajuda” para o “culpado”

Você já ouviu falar da “culpa dos sobreviventes”? Se trata de sentir-se culpado porque você sobreviveu à uma crise enquanto muitas outras pessoas que você conheceu não conseguiram. Existe algo que pode lhe “ajudar” a não sentir isso, pois esse sentimento pode te matar. É o que eu chamo de “raiva contra sobrevivencialistas” que as pessoas ao seu redor sentem.

Muitas vezes eu leio sobre como as pessoas querem ajudar outras em um cenário de crise e isso é muito bom, mas na realidade é diferente. Quando uma crise acontece, digo, uma crise de verdade, a maioria das pessoas não vai gostar de você pelo simples fato de estar preparado com comida, água, armas e abrigo para você e sua família, pois eles não tem nada disso.

Eu vi como as pessoas roubaram um homem, sua família e incendiaram sua casa só porque ele tinha muitos suprimentos (ele inclusive havia dado bastante para algumas pessoas antes). Pela lógica das pessoas ele sabia que a crise ia acontecer, então ele era considerado como um culpado. As pessoas estavam bravas porque ele se preparou mas não falou nada para os outros.

Isso é o que eu chamo de “raiva contra sobrevivencialistas”. Pense sobre isso, frases como “Ele poderia ter nos avisado” ou “Ele deve ter roubado isso em algum lugar, se não ele não teria tanto assim” serão bastante presentes. Não espere pensamento lógico e normal, eles não acontecem muito em tempos normais e muito menos em cenários de sobrevivência para a grande maioria das pessoas comuns.

Ser um estranho

Ser um estranho em alguma área é algo perigoso em um cenário de crise. Vamos dizer por exemplo que você se mudou do seu país para outro de forma permanente e quer continuar vivendo lá… E você é obviamente diferente das pessoas ao seu redor por causa de sua aparência.

É um local perigoso para se estar quando uma crise acontece. Em alguns lugares, só porque você é de uma raça diferente as pessoas podem lhe considerar rico. Não seja enganado pelo cotidiano “tranquilo” de agora, em tempos normais. Você pode pensar que se mistura perfeitamente e as pessoas gostam de você, você vai a igreja, contribui com a caridade e etc.

Mas quando a crise acontece você entenderá que você é um forasteiro, e em alguns casos pode até ser acusado por uma situação ruim. Você poderá se ver em perigo.

Claro que nem sempre será assim, mas eu vi muitas vezes pessoas serem atacadas em um cenário de crise somente por serem diferentes. Quando a crise acontece as pessoas querem procurar um culpado pelo que está acontecendo e a maneira mais fácil é “encontrar” alguém que é diferente.

Ser um “espertão”

Não seja um espertão. Este conselho também serve para os tempos normais. Por exemplo, aqui se encaixam as pessoas que são completamente viciadas em programas retardados de TV.

Por horas eles sentam em frente a TV e seguem aquela coisa, comentam sobre aquilo em todo lugar. Eu nunca discuto com eles minha opinião de que não vale a pena ver aquela @$#$. Eles acreditam que eu assisto também, e sou como eles. Isso pode parecer um exemplo estúpido, mas é apenas um exemplo.

Eu faço isso com todas as outras coisas. Muito, mas muito raramente eu entro em discussão com pessoas e tento provar que estão erradas. Elas merecem viver a vida da forma que querem e por mim isso é justo.

Algumas vezes eu encontro um indivíduo que vale o esforço para “salvá-lo” e tento discutir com ele a minha forma de viver, valores e etc. Talvez exista um preparador dentro dele.

O ponto aqui é entender o seguinte: Não faz sentido ir contra a grande maioria de pessoas ao seu redor, você simplesmente vai se destacar, chamar atenção e ser espertão pois está tentando ser o diferente.

Deixe-os, se misture, pareça como todos os outros ao seu redor. É muito satisfatório para seu Ego provar que as outras pessoas estão erradas e que você sabe mais que eles, mas o que você ganha? Nada… E a maioria das pessoas nem querem saber de verdades que não se encaixam na visão de mundo delas.

E você, quais são suas formas de se misturar?

Traduzido do blog SHTF School e adaptado por Julio Lobo.

33 Comentários

  • sigo o mandamento dos pinguins de Madagascar:
    apenas sorrie e acene!

  • Lendo esse incrível texto e alguns dos comentários, acabei tendo uma verdadeira epifania, a qual eu vou demorar para dissertar.

  • Demóstenes Jr.

    Opinião experiente que pretendo seguir! Porém uma crise global ou o colapso de um sistema inteiro de uma vez é algo sem precedentes históricos na idade contemporânea. As guerras antecedem reestruturações geopolíticas, os colapsos são localizados e os governos tem a tendência de se reorganizar, mas nada impede que nos preparemos para as crises, e não para “A Crise!”, pois é ilusão crer que viver apenas dois anos com produtos industrializados estocados será tranquilizador, me parece mais um adiamento do momento fatal de privação total de víveres, medicamentos, etc. e do contato hostil com estranhos. Nesse caso deveríamos estudar a auto-suficiência que também é uma contradição em termos por que somos seres sociais. Só existe uma técnica perfeita de sobrevivencialismo: a praticada pelos índios, e ela só é bem sucedida por que é comunitária, não individual e também é uma cultura, um modo de vida que resistiu a 500 anos de ataques superiores de tecnologia e perfídia. O sobrevivencialismo só será bem sucedido se transformar-se em cultura também. Até agora só encontrei uma pessoa que não considera esse tema paranoico ou ridículo, e por hora basta, se surgirem outros para compor uma rede local, melhor, mas enquanto isso não acontece uma mão lava a outra e no cenário atual três é demais. Só me lembro dos zumbis da série, e vejo que não se trata de monstros imaginários, mas de pessoas comuns (ovelhas) em situação de crise e péssimas condições (minha interpretação livre sobre o tema). Discrição é a melhor camuflagem! Parabéns pela seleção do texto!

    • Gostei da tua interpretação! Comecei a ler acerca do tema há 2 dias e já fiquei convencida e comecei a me preparar. Já estamos há algum tempo na Terceira Guerra Mundial, mas as pessoas não a vêem pq é uma guerra feita de batalhas esparsas, mas o “império do mal” taí, invadindo países na marra, derrubando governos (não vou julgar se eram bons ou maus governantes, mas tratavam-se de governos legítimos, inclusive uma monarquia) e levando adiante o genocidio de vários povos.

  • é um gancho para o tema ‘inveja’

  • Muito bom mesmo, na minha familia todos tem canivetes desde pequenos, normal no sitio e quando vamos a cidade tem que deixar em casa pra evitar explicar o porque de um canivete.Fica só kit de mochila, esse ninguem liga
    ,se misturar sempre foi a escola. Parabens a traduçao

  • Já aprendi com as experiências que quando você tenta ajudar alguém, essa pessoa ou vai querer ficar nas suas costas, ou vai te esfaquear pelas costas.
    Lembrem-se “a mesma mão que afaga é a que apedreja”
    Aprendi e agora fico só na minha. Me preocupo com uma possível crise, e já me preparo. Já pensei em mostrar o sobrevivencialismo para as pessoas, mas já criticam a minha irmã na escola só porque ela é diferente em ir atrás de uma boa educação. O bom é ter um lugar para discutir esse assunto, pelo menos todos aqui prezam o preparo para o amanhã. E quando a crise chegar saberemos como proceder.

  • Tiago Bushman

    É, a “coisa toda” está ficando feia!!
    Quantos de nós somos sobrevivencialistas/preparadores no Brasil?5.000 ou 10.000 no máximo….contando aqueles que nem sabem que são , mas que sabem o que fazer nestes momentos, evitando se expor, protegendo a família e buscando soluções.
    Gente, duvido que na hora do “quebra tudo” você vai querer puxar seu vizinho pra sua casa e dizer pra ele que você é o “cara” e que vai ser o salvador do bairro. PARE.
    Um apagão de energia elétrica, de apenas 4 horas, por uma queda de torre em meu Estado já fez muita mulher ficar histérica e muito “homem” dar pulinhos de raiva por seu computador “morrer”. Imagine essa gente com 10 dias sem luz, sem água e sem comida!!??
    Eu, praticamente treinado, consciente, organizado, equilibrado, armado, me vejo ansioso só de pensar que minha esposa pode ter um surto psicótico se ficar em uma situação destas, imagine dezenas, centenas, milhares de desequilibrados circulando por aí, sem rumo, preparo ou esperança.
    Você tenta ajudar e perde o controle junto, pois vai ser muita coisa pra você organizar, e não vai dar conta! Ou você usa do que aprendeu apenas em sua família, e mantém o bico fechado, aumentando sua expectativa de vida.
    Depois que os loucos deixarem de existir( 30 dias), aí você pode pensar em formar um grupo , mas com os dois pés atrás, pois não esqueça que tem muito bandido experto que sobreviveu saqueando os outros e pode se passar por bonzinho apenas pra te dar o golpe fatal, ainda mais se você resolver mostrar o que tem.
    Ser egoísta não é pecado neste cenário. Martir é um título lindo , mas você nunca vai saber que foi , pois vai estar morto quando te chamarem disto!

    • Irmão,muito bom seu comentário,falou tudo,Parabéns.

    • Perfeitas as sua palavras Tiago, se uma pessoa vem até você porque se interessou pelo fato de você ter o conhecimento você ensina como pescar e introduz o individuo ao conhecimento, porém dar o peixe da sua família a sabe deus quem ainda mais num cenário de crise seja ele de que proporções for fica arriscado demais. Abraço irmão.

    • Caro, amigo Tiago, você citou aí um apagão na sua cidade mas nem é preciso ser uma “crise” por menor que ela seja, para nos darmos conta disso, na Black Friday de 2014 aqui em SP, haviam uma multidão de pessoas ameaçando espancar o vendedor e o segurança de uma das lojas da Casas Bahia, só porque eles não pudiam abrir as portas para que essas pessoas entrassem, pois a loja já estava lotada de gente histérica para comprar alguns produtos da “Black Farsa”. Agora você imagine essas mesmas pessoas multiplicadas por centenas ou milhares de outras sem comida, sem luz, sem água…? Imagine….

    • Muito bom comentário xará, tenho a mesma reflexão porém, acabei me deparando com um dilema que acredito ser de mais alguns: o restante da família. Óbvio que venho tentando falar um pouco de preparação e armazenamento para minha mãe, irmãos e sogros. Como comum, não me dão bola e deixo para outra semana a volta ao assunto. O fato é que quando SHTF e essa parte da família bater na sua porta, não sei como me comportar. Venho fazendo preparações para mim, mulher e filho que vai nascer, mas esse pensamento não me sai da cabeça.

  • Eu sempre gostei de sobrevivencia ,depois que vi o sobrevivencialismo eu nao paro de ver muito bom Julio e sua equipe se lá que tem pois eu nunca vi parabens adoro suas postagens e seus videos:)

  • Olá, esses dias estava assistindo um programa – acho que na Discovery-onde analisavam 10 hipóteses para o fim da humanidade. As hipóteses eram as mais diversas: Choque de asteroides e cometas, erupções vulcânicas e seu subsequente inverno vulcânico, experimentos científicos perigosos, guerra nuclear, epidemias, invasão alienígena, etc..mas não vi todo o programa, porque estava de saída. Para cada cenário uma logística diferente seria preciso para sobreviver. Embora seja possível, não creio no fim da humanidade, mas a ocorrência de calamidades mundiais que possam reduzir a presença humana na Terra sim. Creio mais ainda em possíveis catástrofes nacionais ou regionais, como guerras entre nações e civis. Mas programas que alertam essas possibilidades não passam na grande mídia, afinal interessaria aos governos e elite uma população mobilizada?
    Somos um povo que nem poupança faz para enfrentar períodos de crise econômica, tão comum no mundo capitalista, muito menos teremos uma cultura de prevenção à catástrofes naturais ou humanas.

  • Conheci o Sobrevivêncialismo propriamente dito em 2010, mas eu já possuia em meu íntimo o espírito sobrevivencialista.
    Essa sempre foi a minha forma de agir: PASSAR DESPERCEBIDO! Lógico que vez por outra não nos contemos e acabamos por abrir a matraca discutindo o assunto com alguém, mas nos últimos tempos evito ao máximo discorrer sobre o assunto, as maioria das pessoas são ovelhas/gado doutrinado e você acaba se tornando um estranho no ninho.
    Então, este texto diz basicamente a forma como acho que devemos agir, como camalões. Eu prego o sobrevivencialismo dessa forma: PREPARE-SE PARA ESTAR SOZINHO! Para mim é esta a forma, pois mesmo meus parentes mais próximos agem como a maioria, mesmo com eles eu vi que não vai dar para contar e estou preparado para pular fora, infelizmente!

    Mas mudando o foco, vou falar agora da INCOERÊNCIA da forma pregada por este texto para a forma com que agem a grande maioria dos DITOS SOBREVIVENCIALISTAS.
    A grande maioria prega que se deva criar alianças, formar uma rede: QUANTO MAIS ESTIVER EM BUSCA DO MESMO OBJETIVO MELHOR! Mas como você vai se manter OCULTO se começar a proliferar sua ideologia por aí? Se começar a discorrer sobre o assunto no seu bairro logo saberão que é adepto dessa doutrina (que é LOUCURA para as ovelhas domesticada). Como vai saber que pode contar mesmo com sua rede formada? Em situações de CRISE o bicho pega, voltamos a ser ANIMAIS ao estilo puro da palavra… E do jeito que as coisas andam por aqui, a degradação será ainda mais rápida.

    E então, você vai querer formar uma REDE ou tentar ao máximo se manter OCULTO? Pensem nisso, vejam as incoerências que podem levar a ruína…

    Eu tentarei continuar oculto, nas sombras, pois é onde eu sei ajir melhor.. 😀

    “Preparai-vos, pois a GUERRA está começando!”

    • Falou tudo irmão,concordo com você em alguns aspectos.

      • Concordo na maioria da suas palavras, amigo, eu com a minha família mesmo, infelizmente também já perdi as esperanças, com meus amigos ainda tento “cozinhar os sapos em água morna”, ou neste caso, não são sapos, e sim ovelhas.

  • Em tempo….
    Ainda devemos selecionar quais são as possíveis pessoas que serão problema num cenário de crise, aquelas que já em tempos de paz, pensam em se dar bem, na vantajem em cima do próximo, no cambalacho, na picaretagem..
    Infelizmente esses talves sejam alguns dos líderes da bagunça..
    Pensem…

  • Sinceramente já me cansei de tentar “despertar” as pessoas para algo ruim que acontecerá. Eles acabam achando que vc sim é lunático e não eles…
    Então, “desapeguei” com eles, claro! Agora ouço as conversas e não opino, balanço a cabeça igual taruíra no sol e sigo em frente, como disse o colega acima, se achar alguém realmente que se deva salvar e agregar ao grupo, vou tentar lapidar a pessoa.
    Quando algém me pergunta hoje, e aquele lance de guardar comida, mantimentos como está, eu digo, comi tudo!! Doei o resto.. Eu quero é fuzaca, aproveitar a vida!!

    Mas uma coisa é certa, a cada dia que passa, vejo que as pessoas estão mais anesteziadas…iludidas…

    Com relação ao colega (Saulo), que disse ter uma balestra, está certíssimo, arma de fogo está cada vez mais difícil ter uma, e ainda desconfio que o governo tente restringir mais ainda, se não acabar de vez com o registro.
    Arcos, balestras, zarabatanas, estilingues, arpão, todos são bem vindos!!

    Preparai-vos!!
    Comanf!!

    • Eu possuo alguns equipamentos de proteção ótimos,tenho um estilingue de precisão com coronha de revolver e garrote médico do grosso,mas também existem os elásticos thera band que são bem mais fortes também.

  • Bem apontado, conceitos como grey man, e low profile são importantes. em momentos reais de crise você pode se propor a salvar alguém se afogando. Mas saiba que terá que ter um esforço a mais pois essa pessoa via tentar lhe puxar pra baixo.

  • Por isso que eu vou direto para casa do Julio Lobo se um WSHTF acontecer kkkkkk. O texto é bom e bem perto da realidade. Mas pense que ao ter o site com a foto do autor, os textos, videos mostrando a cara e contanto suas experiências etc esta indo totalmente ao contrário do que prega no texto. Ou será um sacrificio pela humanidade? 🙂 Pensem nisso.

  • bom, para início de conversa, não podemos deixar de fazer as coisas “normais”, aquele chopinho no fim de semana, churrasco na casa dos amigos(não sobrevivencialistas), visitas aos familiares… essas coisas que nos tornam “iguais”, e sim, como todos disseram, ser discretos, nos prepararmos de forma sucinta e discreta, sem exibicionismo exagerado e sem gargantear por aii as suas “escapadas da sociedade habitual”. temos de ser agentes duplos, agir nos dois mundos como se fossemos dois, sem perder nossa essência e nossa motivação, agradando a massa e esperando a crise!

  • Elaine Christina

    Excelente texto! Basta não ser igual a grande maioria de escravos que você já é combatido, seja no trabalho, na escola, no bairro etc. Com certeza a discrição é o melhor caminho, preparar-se sem alarde, porque nos tempos de crises só dá pra ajudar os familiares mais próximos e olhe lá! Hoje se você fala com alguém sobre crise, ninguém acredita e ainda acham graça por você ser considerada esquisita ou dizem que sofre por antecipação! Mas a crise financeira e social chegar e quando o dinheiro não conseguir comprar nada ou pior quando não tiver o que comprar com o dinheiro, será a vez dos sobrivencialistas!

  • Bom, nasci bonito demais, Fui um garoto bonito e um adolescente boa pinta, mas só fiquei realmente belo agora, depois dos 38 – 39. Por onde quer que eu ande vejo as reações das pessoas, mulheres me desejando sempre, umas mais discretas, outras mais ousadas. Eu percebo os caras vigiando as ações de suas namoradas e esposas na minha presença, ou simplesmente arrastando-as pra longe de mim. Me sinto uma vitrine de sapatos ás vezes.
    Não é só você ter e eles não, ou ser de raça diferente. Se você tem um dom, seja uma beleza única como a minha, ou um grande talento prático em algum momento pessoas acharão meios para tentar diminuir ou acabar com isso. Uns vão te admirar e te seguir, outros só admirar, e tem aqueles que não suportarão sua presença, preferem tudo nivelado por baixo, ao nível deles. Logo não pensem só em ladrões e saqueadores, pensem no vândalo, aquele que vai por fogo no buraco só pelo prazer de ver tudo queimando. òtima postagem.

  • Aparentar ser qualquer um, mas não um qualquer.
    O fato de ser diferente, gostar de coisas diferentes em uma sociedade como a nossa, em tempos normais, já é motivo para estranhamento, copa passada, no meu ambiente de trabalho, me perguntaram se ia ver os jogos, eu disse, que nçao por que não gosto de futebol, é uma escolha pessoal, cada um faz a sua, um gosta de tiro, outro de cerveja, outro de mulher, cada um escolhe seu “elemento” de atenção e contemplação, se eu não gosto, não há por que “ver” só por que todo mundo vê, e aproveitei os tempos vagos com coisas que pra mim valem a pena.
    Só para entender, a maioria das pessoas, como assim em uma postagem que o Julio fez sobre tipos de Zumbis, a sociedade é tipo uma Zumbilandia, enquanto as coisas funcionam, enquanto há filas de banco, contas a pagar, a mesma monotonia de sempre, há um sentido nisso, se acontece uma crise forte e de forma totalmente inesperada (para quem não esta atento) é sim um motivo para que as pessoas sintam raiva de quem estava atento, enquanto tem gente estudando, aprendendo a fazer as coisas, tem gente vivendo em um principio de gozo sem fim, enquanto tem gente trabalhando duro, tem gente babaca ostentando um dinheiro que não tem, com coisas estupidas.
    Minha preparação, é voltada a segurança, então meu primeiro investimento, foi a besta, um dinheiro muito bem empregado.
    Em um pais onde não se pode ter armas, por que nossa legislação é uma bagunça, ter uma besta, em determinada situação ja te coloca um pouco mais de chances pra sobreviver, afinal te da um distanciamento do inimigo.
    Então, é isso, acho que cada vez mais, quanto maior numero de pessoas “acordarem” desse marasmo social, e ter consciencia do que é agora, pode não ser amanhã, melhor estara preparad@

  • Acho que, acima de qualquer coisa, deve estar a discrição. De nada adianta ficar falando para todos que é adepto do sobrevivencialismo. Isso só vai chamar a atenção para você durante uma crise. Em tempos civilizados podemos nos dar ao luxo de ajudar. Mas, na crise, é cada um por si. Se você ajudar alguém fora de seu núcleo, isso poderá ser a sua sentença de morte. Discrição, portanto. Concordo com o fato de que, se você estiver em outro país, você sempre será um forasteiro, mesmo que lá viva há muitos anos, E em caso de crise, este fato poderá se voltar contra você, Por isso, se for possível, volte. Se não for, deve-se tentar se preparar da melhor maneira possível levando em conta essa situação…

    • As pessoas falam sobre ser um forasteiro em outro país como algo ruim… Eu prefiro colocar isso em perspectiva, imagine o judeu, cubano ou o russo que conseguiu fugir de seu país antes dos regimes totalitários, com certeza décadas depois tinham uma vida melhor do que se tivessem tentado resistir patrióticamente.

      Todo sistema de resposta a crise deveria ser encarado por camadas, minha primeira rota de fuga é o aeroporto e minha cidadania italiana, não deu, vai de carro, fudeo estrada, o carro é 4×4 vai terra, fudeo tudo de vez, aí sim vai fazer um trekking prolongado no Mato. Por isso eu sou mais adepto a ter um super BoV tipo um motorhome ou um daqueles veleiros (suprasumo do sobrevivêncialismo) do que ter um sítio, pra mim segurança é estar longe do mal, não esperar ele passar… O mal em Cuba já tem mais de 60 anos e o sitio Zé? Já virou fazenda comunitária.

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