Obtendo Informações: Introdução aos Transmissores

Em diversas situações extraordinárias em nossa história, a capacidade de receber e transmitir informações foi de vital importância para o desfecho positivo dessas situações. Mas nem sempre foi simples…

Complexo posto de radiocomunicação de um bombardeiro B-29

Do mesmo modo, a falha em sistemas de comunicação já resultou em grandes tragédias. Um dos grandes culpados pelo fracasso aliado na Operação Market Garden, a invasão aerolançada dos países baixos durante a WWII foi justamente o rádio. Os rádios britânicos, pequenos e portáteis, construídos para alcance de 5 KM, simplesmente não operavam em meio às árvores, e inclusive foram construídos na mesma frequência de estações de rádio locais.  As tropas americanas, em especial a lendária 101st, teve igualmente problemas de comunicação, em especial com as aeronaves de apoio. O resultado foi a derrota.

Por outro lado, o “excesso” de capacidade de transmissão causou problemas também na WWII. Rommel, a Raposa do Deserto, o lendário comandante do Afrika Korps alemão que combatia no norte da Africa escolheu para sua comunicação rádios que operavam na frequência de 27 MHz (11 metros) conhecida por seu curto alcance. Ocorre que essa frequência, que em 1945 seria regulamentada pelo FCC americano como a Faixa do Cidadão, ou Citizen Band, em condições atmosféricas ideais pode atingir longas distâncias. Operando desde o Paraná nesta frequência é comum contatar operadores no Espirito Santo, Nordeste, Estados Unidos….

Na época em que Rommel resolveu utilizá-la, em virtude da guerra os radioamadores americanos estavam proibidos de transmitir, mas não de receber. Um radioamador americano escutando essa frequência captou as transmissões não codificadas de Rommel, e informou as autoridades, que dali em diante começaram a ouvir as transmissões do comandante alemão.

Essa pequena introdução foi apenas para mostrar a importância da comunicação bidirecional, e as dificuldades inerentes, bem como os riscos que podem advir de suas falhas.

Quanto imaginamos uma hipotética situação que exija conhecimentos de sobrevivência, seja algo limitado à cidade, ou a necessidade de deslocamento ao campo, a obtenção de informações como já visto na postagem anterior é de vital importância.

Se a captação unidirecional pode ser realizada com equipamentos muito simples, a bidirecional envolve um dispêndio maior de valores para a aquisição dos equipamentos, e a criação de uma capacidade logística que lhe permita continuar a operar.

A primeira forma que nos vêm à mente é justamente nosso atual melhor amigo o celular. Temos acompanhado com frequência nos noticiários trilheiros inexperientes que se metem a percorrer trilhas em diversos locais, e,perdidos, acabam sendo resgatados após pedirem socorro via celular.

O celular é uma ferramente fantástica. Mas tem suas limitações. A primeira delas é sua fragilidade enquanto equipamento. Grandes telas de LCD e a absoluta intolerância à água o tornam ainda mais frágeis. Não bastasse, todo celular depende de uma Estação Rádio Base, a popular “ERB” para operar.

É lícito imaginar que diante de um colapso tal que importe no corte de energia elétrica, seja temporário ou definitivo, que tais estações deixem de operar. Neste caso, pouca utilidade terá o celular enquanto aparelho.

Além disso, tais sistemas são absolutamente vulneráveis em caso de conflito armado, seja pela destruição direta das torres, seja pela aplicação da guerra eletrônica. Há alguns anos um Grumman EA-6B Prowler, uma aeronave de guerra eletrônica embarcada no porta aviões americano George Washington, em visita ao Rio de Janeiro acionou seus sistemas sobre a cidade, deixando-a aproximadamente 5 minutos sem celular ou internet. Uma única aeronave derrubou toda a comunicação de uma capital!

Northop Grumman EA-6B "Prowler"

Mesmo assim se você não abre mão de seu celular e quer mantê-lo em seu kit, existem no mercado algumas opções de equipamentos “para campo”, construídos com especificações militares, e que permitem inclusive a utilização como rádio comunicadores “HTs” sem a utilização do sistema de telefonia. Eis um exemplo:

Celular à prova de impactos, água e pó. Ainda opera como HT.

Este aparelho, que custa por volta de US$ 240,00, e pode ser encontrado em sites como o Deal Extreme (www.dealextreme.com), é à prova de choques, poeira, água, quadriband, GPS, bússula digital, altímetro, pressão atmosférica, temperatura, HT que opera de 3 à 5 Km de alcance e ainda vem repleto de acessórios. Com um equipamento desses você estará bem mais equipado, mas há que se considerar seu alto custo.

Depois do celular, e desconsiderando internet, temos os equipamentos de radiocomunicação propriamente ditos. Houve um tempo em que muitas casas e veículos eram equipamentos com rádios que operavam a famosa “faixa do cidadão”. Hoje algo de desuso no Brasil, ainda é muito comum em caminhões. Tal quantidade de equipamentos em uso indica que em uma situação de emergência a capacidade de se comunicar ou captar informações destes equipamentos espalhados pelo país pode prover uma boa quantidade de informações.

Não é incomum inclusive que mesmo com pequenos equipamentos se capte rádio-operadores americanos na faixa do cidadão, o que demonstra que sob as condições atmosféricas corretas você até mesmo consiga informações de outros países.

Pensando em portabilidade, tenho em meu kit um HT que opera na faixa do cidadão, com 40 canais em AM, de fabricação da GE. Fiz ainda uma pequena modificação inserindo na parte traseira um conector fêmea RCA para permitir a colocação de uma antena dipolo externa, para aumentar sua capacidade de recepção. Uma antena dipolo nada mais é que um pedação de cabo e fios, portanto leve e pouco volumosa. O inconveniente é que o aparelho, além de algo grande, opera com 8 pilhas AA, ou com fonte externa. Nas próximas postagens trataremos de formas alternativas de obtenção de energia.

HT que opera na Faixa do Cidadão, 40 canais AM - Fabricação GE

Se você tiver outra unidade deste equipamento disponível, poderá inclusive utilizá-los para comunicação intra grupo. Neste mesmo sentido, além da obtenção de informações e contato com outras pessoas, pode ser necessário que você e seu grupo mantenham comunicação em diversos momentos. Em um deslocamento separados, em situações onde seja necessário que alguém se afaste, vigilância, enfim, tudo o que for necessário fazer e que importe na necessidade de manter-se em contato com os demais.

Para isso, o mercado dispõe de diversos marcas e modelos de “Hts”, normalmente vendidos aos pares, desde os brinquedos infantis, até os mais sofisticados.

No meu kit tenho um par de HTs Cobra Microtalk CRX 725. Esse pequeno HT tem um alcance teórico de 43 Km, sob condições ideais (algo como se o Sol abandonar nosso sistema solar, todas as árvores forem cortadas e os morros aplainados e você morar em um mundo como o do Pequeno Príncipe…). Claro que se você conseguir algo em torno de 10 km de alcance já estará ótimo! Seu único problema é que opera à bateria, e não pilhas. Mas como encontrei-os em uma boa oferta no Mercado Livre, com um bom desconto, acabei adquirindo.

São muito eficientes, e operam nas frequências de GMRS/FRS, basicamente a frequência das chamadas “babás eletrônicas”, que vêm se tornando muito populares nos EUA, justamente pela grande disseminação desses equipamentos, o que pode auxiliar em caso de emergências.

HTs Cobra Microtalk CXR 725 - 22 canais GMRS/FRS

Ainda assim, uma das preocupações constantes é como manter alimentadas as baterias desses equipamentos. Embora vá abordar esse tema em outras postagens posteriores, decidi pesquisar por um equipamento deste tipo que fosse operado à dínamo/manivela, para compor meu kit.

Depois de muitas buscas pela internet, achei apenas um equipamento com essa capacidade, da marca Wind’n Go, e disponível por USD 35,00 no site da Amazon (www.amazon.com). Infelizmente, com frete e impostos, chegam aqui por USD 145,00! É ou não é um país sério o nosso? De toda forma, pedi os tais aparelhos, e os recebi. Operam nas mesmas frequências do Cobra CXR 725, e ainda são dotados de uma potente lanterna. E são teoricamente “resistentes” à água. Se totalmente descarregados (podem ser carregados na tomada), um minuto de acionamento na manivela permite três minutos de comunicação. Parece pouco, mas não é. Sem contar o desgaste da bateria interna e do sistema, você terá disponível uma fonte de comunicação intragrupo de longo prazo.

HTs à manivela/dínamo e lanterna Wind'n Go 22 GMRS/FRS - Aerveo Industries

Seu alcance teórico é de até 16 km (naquelas mesmas situações “ideais”) e de 1 à 4,5 km na cidade. Estou aguardando para testá-los no mato e em uma viagem que farei, mas podem considerar 1 milha (1,6 km) na cidade como alcance efetivo, o que já é bem razoável.

Com pouco investimento, que você pode fazer à longo prazo, você pode criar uma estrutura razoável de comunicação em seu kit, e que ainda pode ser útil em várias outras situações (acampamentos, pescarias, passeios, viagens).

E então, como seu kit está de equipamentos de comunicação? Você já pensou nisso? Você conhece outras soluções?

Para as próximas postagens trarei os reviews desses equipamentos.

– Postagem dedicada à memória do Padre Roberto Landell de Moura (1861 – 1928), gaúcho de Porto Alegre e o primeiro homem a construir e operar um rádio com sucesso (não, não foi o Marconi…)– saiba mais aqui.

– Também dedicada à memória do meu amigo Alexandre, PX5C-0312. RIP

22 Comentários

  • boa noite, esse HT da GE consegue captar as frequências aeronáuticas???

  • Fábio Novaes

    Boa tarde, comprei um microtalk crx725, mas não consigo utiliza-lo numa distancia maior que 350 metros, não sei como configurá-lo para pegar mais longe. Alguem sabe me informar?

    • Olá, Fábio. Perdoe-me só vi essa postagem agora. Espero que você tenha esse equipamento ainda, e o mesmo que eu tenho. Veja, tudo depende de relevo, construções…Mas nele existem alguns canais com potencias maiores. Quando você mudar o canal, veja que vai aparecer escrito em alguns a palavra “HIGH”. Esses transmitem em potencias maiores. Abraços

  • Olá a todos!!
    Ótima matéria, mas devo acrescentar uma coisa, muita gente, como eu por exemplo, não conhece quase nada de rádios hts, px e outros equipamentos! Móveis ou fixos.
    Seria muito bom se, alguém fizesse um manual, na gíria popular e não técnica, para exatamente os leigos poderem ficar mais “antenados” no assunto!
    Tipo B a BA mesmo! Que tal?
    Abraços!

  • Oi pessoal! Parabéns pelo blog! Sou uma das pessoas que nunca acamparam na vida, MAS estou correndo atrás de kits de sobrevivência em razão de minhas crenças sobre 2012. Acredito que estou bastante atrasada, mas farei o que puder… estou pensando em adquirir esse radio http://www.walmart.com/ip/Midland-Emergency-Crank-2-way-Radio/9904177 será que posso operá-lo no Brasil sem probblemas? Alguém indica?? Obrigada!!

    • Olá, Vanessa.

      Respeito todas as crenças, então antecipando minhas desculpas, vou-lhe expor minha opinião. Penso que quanto a 2012, vc pode ficar tranquila. Existe muito misticismo e poucos dados científicos. Parece que ninguém pensou que os maias encerraram seu calendário porque…ah, porque encheram os pacovás de adiantar tanto tempo seu calendário… Não acredito, de forma alguma, que algo vá acontecer. Um evento cultural, mais nada. De toda forma, como pregamos aqui no Blog, toda forma de preparo é válida, e nesse ponto essa história de 2012 foi válida para levar muita gente a se preparar quanto a isso. Mas vamos ao que interessa. Conheço esse equipamento da Midland. Não é muito caro, e é bem completo. Pode operar aqui sem problemas, porque a potência é baixa. Só tem que verificar se o Walmart envia para o Brasil, porque no Amazon.com esse aparelho não é vendido para nosso país. Só ressalto duas questões: A primeira é que você precisaria de mais unidades, ou HTs operando na mesma frequência, para conversar com pessoas que estejam com você. Nas grandes cidades entretanto você pode captar outras pessoas operando na mesma frequência. A segunda é que em todos os reviews internacionais que ví desse equipamento o alcance é muito pequeno, coisa de uma milha, ou um pouco mais.
      Por fim, minha opinião é que é uma boa aquisição. Parabéns por sua preocupação em estar preparado. É sempre válido.

      • Olá! Não sei quem respondeu, então fica o “olá” geral! rs Na verdade minha preocupação com 2012 tem pouco a ver com os maias, mas com estudos aprofundados sobre a questão aos quais tive acesso (envolvendo noticias da própria NASA, informações históricas sobre sumérios, etc.etc..) Se houver interesse, há uma palestra que compilou muita coisa e pode ser acessada em http://www.youtube.com/embed/rfIon96VwGU
        Enfim, estou interessada em comprar um radio de 2 vias… não conheço sobre potência, então perdi o interesse por esse já que vc disse ser baixa.. qual vc me indica? Percebi que n Brasil é dificil achar o crank radio (manivela), especialmente por um preço bom… estou pensando em ir para Orlando, por isso pegaria direto lá… nesse site que te enviei, pode me indicar algum?? Obrigada pela atenção!!

    • Oi, Vanessa.

      Todos os rádios “crank” tem baixa potência e alcance. Eles tem que balancear a baixa carga de suas baterias e continuar a operar. Mesmo lá nos EUA existem poucas opções nesse sentido. Além dos meus, que aparecem nessa postagem, e que adquiri no Amazon.com (com o pesado imposto), penso que esse da Midland é uma das unicas opções disponíveis.
      Eu pensaria em adquirir um desses da Midland e um par de HTs como os meus (os amarelos que aparecem nessa postagem). Ou, alternativamente, dois desses Midlands.
      Abraços

      • ok! obrigada de novo! Vou pesquisar se acho esses que vc postou (ainda não sei se vou comprar direto lá ou se mando vir). Tem MUITA coisa que pretendo adquirir, já que decidi virar “sobrevivencialista” rs Acabei de entrar em contato com a liofoods e eles tem uns kits refeição ótimos! Muito nutritivos e duram 2 anos… O preço tb achei legal.. to pensando de fazer estoque disso ao invés de grãos ou enlatados… vou continuar acompanhando o blog! bjo

    • Bem vinda e disponha!

    • Parece que 2012 lhe frustrou. Kkkk esperemos anciosos a próxima profecia. Kkkk

  • Vaniel Bittencourt

    Boa noite Julio. Eu conheço alguma coisa sobre o assunto porque usei durante muito tempo A Faixa do Cidadão. Naquela época era uma alternativa para a comunicação entre o carro e a residência, tendo em vista que os celulares não existiam. Com o mesmo tipo de rádio usado no carro e utilizando-se uma antena base de confecção caseira, extremamente simples e barata conseguia-se fazer contatos em distância muito grandes e dependendo da “propagação” (condições atmosféricas) alcançava-se até outros paises. Usávamos o rádio para fazer o que fazemos hoje na rede, como essa página por exemplo. Faziámos “rodadas” em determinados horários com a participação de pessoas com o mesmo interesse. Em casos de catástrofes, como enchentes e etc, o rádio era o meio de comunicação para se passar o QTC ( notícia urgente e importante). Existe uma outra categoria, os Radioamadores, mas neste caso é necessário um exame aplicado pela ANATEL para a habilitaçao do operador, existem faixas de frequência específicas e também se paga uma pequena taxa anual (Fistel). O custo para a instalação de uma pequena base Faixa Cidadão é ínfimo, contando todos os equipamentos sai mais do barato que um telefone celular. Imagine se todos os cidadãos que como nós estão preocupados, e se preparando para uma eventualidade, investissem uma quantia pequena e montassem suas bases de comunicação e assim como fazemos teclando e enviando nossa mensagens, uma vez ou outra fizessemos um contato pelos rádios. Formaríamos ” A Rede” que em casos extremos seria de grande valia para nós e também para os nossos semelhantes. Hoje eu sou habilitado como radioamador o meu indicativo de chamada é PU1-FAB, porém por motivos particulares não tenho operado o meu rádio, mas ainda mantenho no pora malas do meu carro um velho rádio de PX pois nunca se sabe o que pode acontecer. Pense com carinho no que eu disse e amadureça a idéia, com um rádio de PX você não precisa de computador, provedor e as vêzes nem de energia da tomada, você é livre e independente, é o homem e o éter ( ambiente onde as ondas de rádio se propagam)
    Abraços fraternos.
    Vaniel Bittencourt.

    • Olá, Vaniel. Também sou habiitado classe “C”, mas não opero já faz tempo. Eu costumava operar a PY5-CF, a estação do então CEFET-PR, sob comando do finado querido professor Eduardo Magalhães Lima, PY-5EML. No PX, meu indicativo é (ou era) PX5C-0537

      Infelizmente a faixa do cidadão caiu em desuso…uma pena…as rodadas era muito divertidas.

      Abraços

  • Realmente em nosso país há deficiencia de equipamentos de qualidade com preço justo. Uma alternativa seria ter em seu kit um pequeno rádio AM/FM, podendo assim tentar ouvir o que se passa. É longe de ser o ideal, mas se alguma radio estiver transmitindo, tais informações serão de grande valia

  • otimo post me interessei pelo assunto fiz uma pesquisa basica sobre hts e sao caros e meio complexo parece q tem o lance de legislaçao brasileira nao entendi poderiam dar maiores esclarecimento sobre o assunto valeu

    • Olá,
      A legislação brasileira trata de potência. Por exemplo, na faixa do cidadão, ela pode chegar à 7 watts. Esses rádios sobre os quais falei operam em potências muito baixa, com apenas meio Watt. Por serem equipamentos de baixa potência, e operarem nos canais de GMRS/FRS padrão, são considerados de uso geral, e independem de qualquer tipo de registro. De fato, seu uso já se tornou geral.

  • Oi Bruno, obrigado!

    Bom usualmente são 60 canais, operando em AM e na chamada “banda lateral suprimida”, ou SSB, sendo USB e LSB. Tudo gira em torno de 27MHz, ou 11 metros.

    Não sei se os Scanners conseguem captar a comunicação na faixa do cidadão em SSB, mas creio que sim. Em síntese, os canais mais usuais (existem alguns outros, operados por sistemas de telecomando ou apenas por equipamentos mais avançados:

    01 – 26,965 MHz; 02 – 26,975 MHz; 03 – 26,985 MHz; 04 – 27,005 MHz; 05 – 27,015 MHz; 06 – 27,025 MHz; 07 – 27,035 MHz;
    08 – 27,055 MHz; 09 – 27,065 MHz; 10 – 27,075 MHz;
    11 – 27,085 MHz; 12 – 27,105 MHz; 13 – 27,115 MHz;
    14 – 27,125 MHz; 15 – 27,135 MHz; 16 – 27,155 MHz;
    17 – 27,165 MHz; 18 – 27,175 MHz; 19 – 27,185 MHz;
    20 – 27,205 MHz; 21 – 27,215 MHz; 22 – 27,225 MHz;
    23 – 27,235 MHz; 24 – 27,245 MHz; 25 – 27,255 MHz;
    26 – 27,265 MHz; 27 – 27,275 MHz; 28 – 27,285 MHz;
    29 – 27,295 MHz; 30 – 27,305 MHz; 31 – 27,315 MHz;
    32 – 27,325 MHz; 33 – 27,335 MHz; 34 – 27,345 MHz;
    35 – 27,355 MHz; 36 – 27,365 MHz; 37 – 27,375 MHz;
    38 – 27,385 MHz; 39 – 27,395 MHz; 40 – 27,405 MHz;
    41 – 27,415 MHz; 42 – 27,425 MHz; 43 – 27,435 MHz;
    44 – 27,445 MHz; 45 – 27,455 MHz; 46 – 27,465 MHz;
    47 – 27,475 MHz; 48 – 27,485 MHz; 49 – 27,495 MHz;
    50 – 27,505 MHz; 51 – 27,515 MHz; 52 – 27,525 MHz;
    53 – 27,535 MHz; 54 – 27,545 MHz; 55 – 27,555 MHz;
    56 – 27,565 MHz; 57 – 27,575 MHz; 58 – 27,585 MHz;
    59 – 27,595 MHz; 60 – 27,605 MHz

  • Uma das minhas paixões é a radio comunicação, esses tempos eu estava com um SCAN aqui em casa, não lembro a marca, peguei emprestado. Parece um jornal ao vivo, ficava sabendo de tudo aqui na cidade, lendo os seus posts tenho mais certeza ainda de adquirir estes equipamentos. Parabéns pelas informações, pois algumas são muito difíceis de conseguir e você explica de uma forma bem nítida. Outra coisa, qual é a frequência da faixa do cidadão? Não entendo muito de rádios ainda e então gostaria de saber como faço para captar!

    • Vaniel Bittencourt

      Boa noite. Para ouvir as frequências (Transmissões)da Faixa do Cidadão sem ter que recorrer a um “Scanner”, que é um equipamento relatvamente caro, o mais indicado é adquirir um Rádio PX (nome vulgar do transceptor de Faixa do Cidadão). Para a aquisição do rádio não existe burocracia, devendo-se apenas ter o cuidado de adquirir um aparelho homologado pela ANATEL, que deve transmitir somente dentro dos 60 canais autorizados no país. Para operar, transportar ou ter o rário instalado em um veículo é necessária a “Licença de Estação”, que pode ser obtida junto a ANATEL sem exames de habilitação ou outro pré requisito, pagamdo-se uma pequena taxa anual. Maiores informações podem ser obtidas na página da ANATEL.
      Abraços fraternos.
      Vaniel Bittencourt.

      • Vaniel,

        Primeiramente muito bem vindo ao blog. Obrigado pela contribuição, muitos estão nos perguntando sobre rádios e como tirar a licença para operá-los, agora com a sua contribuição podemos sanar algumas dúvidas mais rapidamente.

        Abraços!

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