Fauna Brasileira: Pardal
Um dos elementos determinantes para o sucesso em uma situação de sobrevivência é o conhecimento sobre a região onde você está. Este conhecimento não deve se ater apenas aos aspectos geográficos do local, mas também aos animais que o habitam e qual o comportamento destes.
É muito difícil encontrarmos informações claras a cerca destes animais (nós mesmo tivemos dificuldades para tal tarefa) e recorremos à pessoas que moram no campo e a algumas fontes na internet para conseguir montar este grupo de informações. Para ajudá-lo neste processo vamos começar a postar sobre os animais mais comuns no Brasil, demonstrando fotos e também citando alguns aspectos do comportamento destes animais.
Hoje iniciaremos falando sobre o “Pardal”, pássaro da família Passeridae, gênero Passer e Petronia.

Pardal alimentando filhotes
Nome científico: Passer domesticus
Tamanho médio: 15 cm com cauda
Cores: Cabeça e pescoço cinza-chumbo, listra branca sobre as asas, peito e ventre brancos.
Alimentação: Pardais comem vários tipos de sementes e complentam a dieta com alguns insetos, frutas e migalhas de pão.
Distribuição: O Pardal é encontrado no mundo todo. É nativo da Europa e Norte a África. Foi introduzido no Sul da África, América do Sul, Austrália, Nova Zelândia, e América. Sua introdução em ocupação na América Norte ocorreu em 1851, quando um grupo de 100 pássaros da Inglaterra foi lançado em Brooklyn, Nova Iorque.
Hábitos: Pardais tendem a forragear comida no solo e usam um movimento saltando quando não estão em vôo. O vôo deles é direto, sempre agitando as asas e nenhum período de vôo livre.
Reprodução: Pardais formam pares monógamos para cada estação de procriação. São construídos ninhos entre fevereiro e maio. Na época do acasalmento o macho procura um lugar adequado. Este lugar pode ser o oco de uma árvore no campo, o beiral de um telhado ou a saliência de um edifício na cidade. Com o território estabelecido, ele chama uma fêmea que esteja próxima. Enquanto mostra-lhe a casa, ele eriça a penugem negra do pescoço. Se ficar satisfeita, a fêmea entra no ninho e a família está constituida. São construídos ninhos de vegetação seca, penas, cordas, e papel.

Pardal Macho

Pardal Fêmea
Produzem então cerca de um a quatro ovos. Machos e fêmeas incubam os ovos para períodos pequenos de alguns minutos cada. Incubação dura durante 10 a 14 dias. Depois que os ovos forem chocados, machos e fêmeas alimentam o jovem por regurgitação.
Predadores naturais: Muitos falcões e corujas caçam e alimentam de Pardais. Outros predadores conhecidos que se alimentam dos filhotes e ovos incluem gatos, cachorros, e muitas serpentes.
Adequação ao homem: Pardais e agricultores são inimigos porque o pardal causa grande prejuízos nos pomares e plantações de cereais. Nas cidades, essas aves se reúnem ao entardecer em bandos muito barulhentos, que não se aquietam até que a noite chegue.
Conhecendo os animais do local onde você está já lhe dá uma boa base para saber onde procurar comida e abrigo da forma mais eficiente possível. Logo postaremos sobre mais animais!
Fonte de pesquisa: Saúde Animal (com adições e subtrações de conteúdo).
Ótimo texto, informações boas!
Caçar por diversão? Afff…tirar vidas não é diversão. Fui criança nos anos 80, numa pequena cidade do interior de São Paulo, brincava no mato com meus amigos o dia todo, em plantações de milho, e nem eu nem nenhum matava bicho nenhum. Pelo contrário, quando nossos cachorros matavam um pássaro fazíamos o enterro e até placa pro túmulo. Tudo vai de CRIAÇÃO mesmo, meus pais sempre nos ensinaram a respeitar todas as vidas. Ninguém precisava matar ninguém pra se divertir. As crianças de hoje dia melhor com tablet na mão do que com estilingue.
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aos desavizados de plantão, a caça e uma espetacular ferramenta de concervação, como nos outros paises mais avançados do que o brasil, e a corrupção e a impunidade e incompetencia ( pricipalmente do ibama)e causadora do maiores desastre ambiental que atinge toda nossa sociedade.
eu achei um passarinho mas não sei o que dar para ele
nessa história da caçar, eu tenho algumas apenas por passatempo, era lagarto com bolinha de gude no estilingue. Passarinhos o povo usava espingardinha de pressão. como papai tinha pássaros presos até eu ter meus 5 anos, depois se arrependeu e os soltou, mamãe me educou a não maltratar os animais. Mas a história que ouvia pelo rádio sério era que o Pardal foi introduzido no Brasil por João Goulart presidente da república .
Em minha casa hoje tenho quintal com pássaros a se reproduzir aos montes e detesto gatos que vem roubar e mata-los, por isso estes bichanos deveriam ser combatidos, apenas os registrados e no mato…prá encarar seus predadores. Mas o pior animal é o ser humano com sua agressividade. Acredito ser possível e compatível haver caça controlada para sustentação ambiental e como prática de boa consciência.
A dificuldade é se estabelecer seriedade num pais tão corrupto, onde leis demais não são praticadas e para justificar os malfeitores de plantão, as vezes se pega um Bode espiatório….
Boa noite. Eu acho que eu sou o ancião do grupo, pois na minha época de garoto caçávamos, rolinhas, preás (elas ainda existiam) e rãs. Comíamos tanajuras e atirávamos em pardais, camaleões e pardais apenas para afiar a “mira”. Não posso dizer “Tempo bom.. não volta mais…”, porque do jeito que as coisas vão vamos voltar a essas atividades. Alguém disse, não sei quem, que Quarta Guerra Mundial será travada com paus e pedras, talvez seja isso mesmo.
Abraços fraternos.
Vaniel Bittencourt.
Cara, não me lembro de ver ninguém comendo pardal. Devia ser hábito de outra região…hehe
É engraçado. Aos 7 anos, saíamos de casa, vários amigos, e andavamos até 10 Km caçando. Geralmente não acertavamos nada…hehe… Levavamos estilingues e algum eventual (e raríssimo) canivete ou faca. Bebiamos água que encontravamos dentro de melancias plantadas em meio ao café, e comiamos frutas e eventual caça. Na época, era divertido e seguro. Hoje seria impensável. A molecada só pensa em video games e shopping. E eu não morava em algum grande e longínquo sertão, mas as coisas eram assim….
Quanto a caça, hoje particularmente não gostaria de caçar nada, embora seja favorável a sua liberação, de forma controlada e licenciada. Aliás, o Brasil é o UNICO país do mundo que não a permite. Isso colaboraria para afastar a nova geração um pouco dos computadores e video games.
Concordo com você Lourenço, na minha época, e ó que tenho 22 anos, criança corria, não tinha a tampa do dedão porque chutou o asfalto, corria na rua e fazia aventuras na chácara do tio. Hoje a maioria é obesa, não conhece mato e nem tem interesse, é triste ver isso.
A respeito da caça, não sou muito a favor, a não ser que esteja perdido na mata, em caso extremos de sobrevivência mesmo. Não tenho mta coragem, mas se fosse para controle de pragas, não vejo problema.
Obrigado pelos comentários
Nos velhos tempo, quando caçar era quase uma obrigação, e vocês ainda nem haviam sido projetados, lá pelos anos 70 e alguma coisa, cacei e comi quase tudo o que “avoa”, usando um estilingue. Curiosamente, os pardais eram alvos apenas por diversão. Não os comiamos, e a idéia, alias, me repugna até hoje. Sem razão. Deve ser tão comestível quanto qualquer outra ave.
Obrigado pelo comentário Lourenço.
Pura verdade, quando ouço histórias de pessoas mais velhas todas relatam que caçavam e comiam diversas espécies, porém o pardal também estava no cardápio (apesar de fornecer quase nenhuma carne).
Hoje mantenho a posição de que concordo com a caça se você está passando fome e não possui outros meios de alimentar-se. Resumindo:
Mate para comer, não para se divertir.
PS: Realmente nos anos 70 ainda não havia nenhuma pista da minha existência ainda! Rs.