Desbravando uma mata fechada: Será que vamos conseguir? – Sobreviva Ep.19

Existem muitas atividades que devem ser praticadas com frequência para que nós, sobrevivencialistas, estejamos cada vez mais preparados para emergências. Uma delas é, com certeza, a incursão na mata!
A maioria de nós quando vai para “o mato” geralmente anda um pouco, estabelece um campo e então fica ali, estático, por alguns dias. Apesar de isso com certeza ter seu valor, sempre gostei do conceito da mobilidade, de estar em direção a um objetivo específico que me força a estar atento a conceitos de orientação, sobrevivência e muito mais. Pensando nisso, decidi gravar uma de nossas incursões e ver se você vai gostar de nos acompanhar:
Já adianto dizendo: Não tínhamos uma foice. Ela é com certeza uma das melhores ferramentas para abrir trilhas, mas infelizmente não tínhamos acesso a uma e fizemos o que qualquer sobrevivencialista faria… Nos adaptamos!
O que você achou deste formato de vídeo?
Essa introdução do vídeo apenas focando os ruídos gerados pelo manuseio de objetos é muito relaxante mentalmente.
Não sei se você já sabe Julio, mas recentemente descobri que existe um nome para isso, chama-se ASMR (Autonomous Sensory Meridian Response).
Pode parecer bizarro pra quem não tem sensibilidade a isso, mas tem pessoas que são mais sensíveis a estes estímulos específicos e varia de acordo com cada indivíduo.
Óbviamente que estou falando no sentido de relaxar a mente, melhorar a concentração e até ajudar quem tem dificuldades para dormir, porque sempre tem um engraçadinho que só leva na conotação sexual da coisa.
Como você está constantemente na mata, é um ótimo cenário para talvez poder fazer alguns testes de conteúdo pro sobrevivencialismo, já que muita gente curte a mata e aprecia os sons da natureza também.
Abraço!
Acho que matas só servem para se esconder.É um ambiente difícil de se locomover e de se conseguir alimento.
Eu apostaria em viver próximo ao mar ou um grande recurso fluvial.
Pela água dispomos de alimentos (pesca) e mobilidade (a maioria das fronteiras tem um rio ou mar), facilitando a fuga para outro país.
Mas nessa atividade, descobri abrigos naturais e nascentes de água muito legais, e sem falar no sem número de animais e plantas interessantes que fotografei- ainda no tempo do filme/papel!
Fiz muita exploração em matas aqui no Rio de Janeiro.
Num tempo que a única forma de navegação era carta-bussola.
Uma trilha normal em terreno não muito acidentado, de uns 500 m, eu levava cerca de 6 horas.
Legal era passar a noite em rede de selva.
Hoje isso está perigoso por conta da bandidagem, que quando a policia aperta eles fogem pro mato…e meus amigos traficantes são píores que caçadores.