Podcast 14: Técnicas primitivas no sobrevivencialismo
Um dos temas que sempre trazemos aqui é o debate entre como encontrar um ponto ideal entre as novas tecnologias e as técnicas primitivas. Para aprofundar esta discussão chamamos um convidado bastante especial neste podcast!
Hoje vamos bater um papo com o Batata do Guia do Sobrevivente:
O quanto você se utiliza das técnicas essenciais e primitivas? Quais as dificuldades que você encontra para implementá-las no seu dia a dia?
Até.
Aguardando o novo podcast!
Tema que vale a pena ser destacado, ótima escolha pra discussão. Não é difícil sermos apanhados por sentimento de consumismo e começarmos a acumular equipamentos e gadgets desnecessários. Gosto de química e dela trago a concepção de fator limitante. Numa reação que precisa de ferro, sangue e suor qualquer elemento que falte comprometerá o processo. Então não tem como compensar completamente minhas falhas com a melhor faca e o melhor abrigo do mundo, se não sei coisas primordiais. Daí o peso do conhecimento e da experiência (que na verdade não pesam). Fui criado sob influência militar e desta forma sempre tenho em mente o treinamento – e é nítida a diferença entre a sala de estar e o campo. Exemplos pessoais: esquece de puxar a trava do armamento, vestimenta inadequada (calor, alergia, desconforto), não consegue fazer fogo…
Fugindo um pouco do tema, acrescento que não sou um indivíduo de recursos e já fui forçado a me expor a riscos devido a qualidade ruim de equipamentos. Um fator limitante. Não necessariamente o item mais caro é o melhor, mas o mais barato também pode me prejudicar. Exemplos: faca da china que quebra e não segura o fio, carregador solar que não carrega, relógio barato que enche de água e estraga a luz, sapato que machuca, arma de museu que trava. Vou aprendendo com meus erros e sei dar valor para o que importa, então gasto mais de forma mais racional, gastando menos no final por não comprar 2x. Mas sempre colocando a prova para descobrir que o problema não é minha falta de treinamento.
Legal o papo com o Batata! A primeira publicação sobrevivencialista que eu vi foi o vídeo ele, explicando o porque ele ter seguido essa filosofia de vida. O caso dele me faz sempre dizer que, quem é sobrevivencialista deve ter como objetivo na vida ficar LONGE das metrópoles. Só imagino um cenário no qual o sujeito tenha que deixar sua casa ou apartamento numa grande metrópole em um cenário de crise…
Show de bola esse bate papo em parceria com o Batata!
Legal ver que não rola uma rixa entre ambos, pois mostra que estão interessados em transmitir os conhecimento da área do sobrevivencialismo e não por outros interesses!
Vlw pessoal!!!!