Jornada Pico Paraná: Uma lição de humildade

A dois meses atrás começamos os preparativos, após muitas pesquisas decidimos que íamos subir o pico Paraná, o mais alto do sul do Brasil. Muito equipamento comprado, muitos planejamentos de rotas, cardápios e afins. Até fiz um mês de exercícios forçados na academia e na bicicleta.

A data finalmente chega e partimos rumo à aventura. Após uma viagem longa e cansativa pegando muita chuva e tráfego na região das serras e algumas paradas para descanso, chegamos na Fazenda Paraná. O clima estava meio complicado, aquela neblina grossa que mais parecia chuva fina e um frio de 14 graus que me fazia bater o queixo.

Claro que devo admitir que frio é algo bastante incomum para minha região, então sou bastante sensível a temperaturas menores.

Enfim, ajeitamos as mochilas (eu havia dividido equipamento com um colega, então a minha estava relativamente leve com seus 12kg), colocamos camadas e mais camadas de casacos e com um olhar de incertezas, iniciamos a trilha ás 11h30. Todos tínhamos em mente que aquele clima não ia facilitar a subida, mas ainda nos sentíamos seguros.

O começo da trilha pelo morro Getúlio é bastante puxada com subidas íngremes e constantes. Logo nos primeiros quinze minutos de trilha o grupo de cinco pessoas acabou por dividir-se, onde três preferiram adotar um ritmo mais lento e eu e mais um colega prosseguimos. A subida é pesada, mas o que mais incomodava eram os trechos que ficávamos raspando em plantas, pois mesmo com o anorak, lentamente íamos nos molhando… Mas mal sabíamos o que viria à frente.

Com determinação e força (e um apetitoso miojo com sopa e sardinhas que comemos de almoço) chegamos ao topo do morro Getúlio em cerca de 1h30, tempo relativamente rápido dado o clima e o barro.

DSC02166

Mirante próximo ao topo do morro Getúlio

Infelizmente, víamos uma paisagem branca. Naquele momento, a neblina era tão grossa que a visibilidade se resumia a cerca de 30 metros, o suficiente para saber onde estava a trilha. No topo, encontramos o que parecia ser o abrigo um (descobri depois que não), que era basicamente um descampado que caberia cerca de 5 barracas. Como ainda eram 13h30, achamos que seria bem melhor adiantar o passo e chegarmos ao abrigo 2 logo de cara, para no outro dia atacarmos o cume antes do amanhecer. E aí que o negócio começou a desandar.

Depois do Getúlio há uma descida rápida que chega á primeira bifurcação, do lado esquerdo segue a trilha para subir o Caratuva e do lado direito a trilha para o Pico Paraná. Logo neste local, o barro já era presente no caminho por onde passávamos, merecendo certa atenção para não molhar as meias. Devo lembrar que neste momento nosso Anorak e calça já estavam pingando, completamente ensopados.

DSC02204Seguimos a trilha para o Pico Paraná, que contorna a encosta do Caratuva. Neste local havíamos visto na internet que era um trecho com raízes e que exigiria escalaminhada em alguns pontos, mas o que encontramos foi algo bem mais enfático do que as fotos dos fóruns.

Praticamente não havia chão na trilha, eram raízes e mais raízes sobrepostas e pedras amontoadas que exigiam força nas mãos para nos impulsionar barranco acima e onde não haviam raízes havia água. Antes, estávamos preocupados com o barro, mas a trilha havia sido tão castigada pela chuva que o chão saturou de água e além de barro fundo, haviam poças de água gélida praticamente em todo lugar.

Além de escalar raízes, pedras, cordas, grampos ainda tínhamos que ficar saltando de um canto para o outro para não molharmos os pés. Tudo isso com a mochila nas costas… O que facilitava a atividade era o bastão de caminhada, que se mostrou o melhor amigo do trilheiro enrascado.

DSC02214
O tempo ia passando, a temperatura caindo (10 graus) e nada de abrigo dois.. Aliás, nada de sair daquele inferno escorregadio e molhado de raízes. Estávamos andando naquele terreno hostil durante pelo menos duas horas e nada… E a luz do sol começava a diminuir. Claro, não víamos o sol, apenas aquela parede branca de neblina que ia ficando cada vez mais cinza. Enfim, após estarmos com os nervos a flor da pele e abandonarmos as pequenas paradas para lanchinhos chegamos ao descampado.

Ao sairmos daquela mata, me senti livre, feliz. Nesse momento, já sentia meu fleece começando a ficar úmido e meu pé já estava nadando em barro a tempos. Minhas luvas haviam molhado e quase não sentia a ponta dos dedos da mão. Andamos cerca de dez minutos naquele terreno que parecia um prelúdio ao abrigo 2, contentes para montar a barraca e preparar uma bela sopa… Porém após uma curva, voltamos para a mata.

DSC02221Ali estava a segunda bifurcação, do lado direito seguia-se para o Itapiroca, do lado esquerdo, que tomamos, Pico Paraná. Essa mata era como a que tínhamos saído, mas possuía trechos com declives e aclives muito mais acentuados, era como se a montanha estivesse nos testando. Além do cansaço físico, a pior parte era saber que não tínhamos como voltar antes da noite, logo o único caminho era continuar andando e rezar para chegarmos logo.

Enfim, ás 18h00, chegamos ao descampado do abrigo 2 (descobri posteriormente que este era na verdade o abrigo 1). Toda aquela expectativa anterior foi bastante amarga, pois estava esperando um belo local para nos abrigar do vento e do frio… O que encontramos foi um pedaço com a grama baixa, no topo da encosta. Isso significava que o vento ali era forte, contínuo… Brutal.

Com o dia caindo rapidamente, aceleramos a montagem da barraca, e é nesse momento que nos demos conta do tamanho da encrenca. Percebemos que todo nosso equipamento havia molhado pois a chuva foi tão persistente que superou a proteção à prova d’água da mochila. Montamos nossa barraca e tivemos de passar a noite em uma temperatura de 7°C com saco de dormir e roupas molhadas… e para piorar, nossa barraca escorria água pelas paredes internas (havia condensado), molhando ainda mais nosso corpo.

Não pudemos jantar pois era impossível sair da barraca, logo, dormimos como pudemos. Foi um sono muito leve, que era interrompido a cada 10 minutos pois o corpo começava a tremer involuntariamente, desesperado para conseguir algum calor… o sentimento de estarmos sós, a 5 horas de qualquer abrigo seguro e no meio de um clima de montanha me avassalava, era quase como entender que a única alternativa era segurar firme e manter pensamento otimista… mas confesso que foi a noite mais difícil de minha vida. São nessas horas que o que realmente importa vêm à sua mente… sua família, amigos e toda aquela vida que parecia tão longe… Lá, em na minha cidade.

Em compasso lento como o andar de uma lesma o sol nasceu, porém o clima não mudou. A neblina e uma fina chuva ainda caiam, aumentando de intensidade a cada minuto. Abrimos a barraca e sabíamos que a jornada havia terminado ali. Ironicamente, do abrigo dois avistávamos o Pico Paraná, que era visível em alguns momentos quando a neblina ficava mais fraca… eram apenas 40 minutos de caminhada de ataque e chegaríamos, mas não chegamos.

Os riscos de subir sem ter se alimentado direito e estar completamente molhado em frios de 5 – 8°C não valeriam o esforço… principalmente por sabermos que a volta seria longa e difícil.

Guardar tudo e dar as costas para o Pico foi doloroso, mas sábio. Voltei com sentimentos amargos na garganta e uma completa sensação de fracasso. Com o tempo passando na caminhada, comecei a observar novas perspectivas. A lição de ter de abandonar o objetivo tinha sido muito maior do que a própria conquista.

DSC02242

Voltando, o cansaço era grande

Era ter de entender que a vida é assim, e que não éramos os reis do mundo, fazendo o que queremos e desafiando a natureza. A montanha nos provou que éramos apenas o que somos, humanos.

Recebemos um belo tapa no nosso narcisismo e orgulho, para aprendermos que há um limite e este deve ser respeitado, pois afinal, não somos nós os donos da verdade.
Sai dessa experiência engrandecido pelos sentimentos amargos, que agora enrijecem minha alma de forma positiva, me dando mais um pouquinho de experiência nesse vasto universo de conhecimentos, atitudes e atos.

Hoje, sou mais humilde.

Segue o vídeo mostrando algumas partes do caminho e mais detalhes da aventura:

Fatos que aprendi nesta vivência:

  • Apesar de sacolas plásticas segurarem bem a água que pode entrar na mochila, nada substitui uma boa Zip Loc;
  • Minha obsessão com montagem da mochila e distribuição de peso vale a pena ser mantida, nem ao menos sentia ela em minhas costas de tão bem balanceada que estava;
  • Sempre levar o cobertor de emergência, nunca havia precisado mas desta vez foi imprescindível;
  • Preciso de luvas mais resistentes a água. Minhas mãos estavam muito frias e as luvas molhadas, fazendo com que perdesse a sensibilidade dos dedos;
  • NUNCA pular uma refeição. Não importa o quão complicado o clima esteja, pular uma refeição me deixou desgastado e exausto;
  • O bastão de caminhada mostrou-se um item indispensável para superar poças de água, equilibrar-se quando subindo em pedras e afins;
  • RESPEITAR o clima e entender que algumas vezes, atrasar o cronograma é melhor que deixar de cumpri-lo.

Espero que tenham gostado do relato.
Até.

39 Comentários

  • Hercules Santini Junior

    Mesmo com a capa de chuva da mochila, a mesma não deu conta?

  • Só para esclarecer vocês! Acamparam no Acampamento A1 ou em uma clareira antes dele!
    O morro do Getúlio nem é considerado abrigo, pois é muito no início da trilha, tirando o esforço é a parte fácil da trilha!
    Do acampamento A1 ao Cume verdadeiro leva-se cerca de duas horas (na média) e não 40 minutos e aí é que a trilha se torna difícil com escalaminhadas bem expostas e íngremes.
    O frio e o vento no cume, dado o clima no dia, e as condições dos trilheiros pode ser brutal e um riscol. Fizeram muito bem em não prosseguir nestas condições.
    Impermeáveis normais e onoraks não resolvem lá. Tudo dentro da mochila deve ser acondicionado dentro de sacos 100% estanques que só são abertos no momento do uso, principalmente sacos de dormir.
    PP com clima assim não é para iniciantes, com tempo bom já é bem difícil.
    Boa sorte na próxima

  • Minha primeira trilha foi a do pico Itapipoca que ele acampa, não tinha nem um pouco de treinamento e eu amei agr n largo mais as montanhas, sou do pr e agora moro em sp, ainda subirei o pico do Paraná.

  • e ai blz , foi muito bom assistir seu video e ler sua historia, pois vamos subir lá em abril e foi muito util as dicas aqui dada abraço elcinho apucarana paraná

  • Iniciar a subida às 11:30 penso que foi o primeiro erro. Subir às 7 ou no máximo às 8 da manhã seria bom.

    • Tambem acho, em se tratando de pico do Paraná, sair esse horário pode significar que algum atraso/imprevisto no caminho te obriguem caminhar a noite… o trajeto já é embaçado, e apesar de achar interessante trilha noturna, pode dar dor de cabeça…

  • já estive no PP mais de 20 vezes, conheço toda a região…. alguém ai já ouviu falar em morro do saci?

    leiam, vale a pena:

    http://www.altamontanha.com/Colunas/4093/morro-do-sacy

    • Professor Gilmar

      Morro do saci fica embaixo do pp á leste, logo à sua frente. Não confundir com o tupipiá, que é logo abaixo do acampamento do pico, ao sul. O saci é bem menor, porém é uma ótima aventura, com certas dificuldades técnicas. Também cuidados com animais peçonhentos devem ser observados. Sua trilha é encontrada pelo bairro alto, região de antonina, no caminho para guaraqueçaba.

  • Pessoal, dia 10 e 11 vc´s podem ir a forra, nosso grupo vai subir para acampar no A2 e lá pelas 4 da matina subir de ataque o cume ou A3, se topar add no grupo no face, explorando Tiamat, temos um relato da subida do PP num dia que choveu também, foi sossegado, mas concordo que molhado com frio, perto da fazenda a coisa já estava mais pra hipotermia kkkk, mas nada que caminhar não resolva, nosso blog http://explorandotiamat.blogspot.com.br/ consideramos a serra do Ibitiraquire nossa querida casa e sempre estamos programando travessias naquela região, abração e fique frio, PP arrepia na primeira vez mesmo.

  • Daniel Argollo

    Muito bom o seu relato parabéns pela maturidade na decisão e boa sorte na próxima!

  • Julio, já passei por situações semelhantes, eu costumava acampar bastante nessa região da serra, pros lados de Morretes, e ali aprendi uma lição importante: não existe mochila/anorak/bota completamente impermeável 😛 Eu usava uma capa pra mochila, e ainda assim ensacava tudo dentro dela. Passar a noite ou o dia inteiro molhado é bem complicado, principalmente no frio que faz por aqui.

    Certa vez (em outro local) passei algumas horas encharcado da cintura pra baixo num frio de -3 graus, não foi nada agradável. Hoje levo bem a sério a questão de me manter seco em locais frios.

  • Parabéns Julio pelo post, me instigou a ir visitar essa trilha.
    Tem algum lugar que mostre como chegar lá? Ou poderia adiantar como fez para chegar até a trilha?

    Continue com o bom trabalho!

    • Olá Fernando,

      Fico feliz que tenha gostado. Todas as informações eu retirei do fórum Mochileiros, lá eles explicam passo a passo.

      Mas, para adiantar, basta pegar a Régis Bittencourt saindo de curitiba e após cerca de 40km você passará pelo posto Tio Doca à sua esquerda. Depois de mais ou menos 3km, antes da ponte do rio Tucum, haverá uma entrada de estrada de terra bem junto a ponte, que você tem de entrar bem devagar pois é fechada e de declive acentuado… Facílima de passar reto. Depois é só seguir esta estrada por 5km e chegará na entrada da Faz. Paraná.

      Abraços.

  • Grande Julio, Bom, lendo seus relatos, que a sua mochila ficou molhada mesmo com a proteção para chuva, não sei se te agrada, mas eu nesses locais em que a chuva e o clima umido são complicados costumo usar uma mochila 100% impermeavel ( já usei e me atendeu bem) o Modelo é esse aqui..de 40 lts..parece mais um saco estanque mas se souber arrumar fica legal!!!http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-490311686-mochila-estanque-wind-40l-montana-_JM#D%5BS:VIP,L:SELLER_ITEMS,V:45%5D

    Espero ter ajudado, ou outra opção é comprar saco estanque menores e leva-los dentro da mochila com equipo que não deve molhar, esse metodo tbm é eficiente em matas onde eu levo comida e sempre tem formigas querendo comer-las… Forte abraço!!!

  • Antes de tudo, parabéns pela iniciativa e pela tentativa, mas acima de tudo pela análise final da experiência. Toda experiência nos traz um aprendizado, e nesse caso eu acredito que foi um bem positivo, podendo evitar futuras enrascadas sérias.
    Mesmo que vocês tenham sido obrigados a retornar sem atingir o topo, me senti estimulado a tentar algo parecido, e com essas observações vou ficar bem atento!
    Ah, e pra finalizar, realmente é uma vista muito linda aquela do mirante!

    • Fala Caio!

      Valeu pelo apoio, até digo que recuar foi maior aprendizado do que se tivéssemos conquistado o cume. Vá e faça, é uma experiência lindíssima.

      Abraços.

  • parabens julio
    o caminho ensina mais que a vitoria, obrigado por compartilhar agora sei que é um pessima ideia fugir pras montanhas sem nunca ter estado la kkkk
    vc sao guerreiros e da proxima a experiencia vai trazer a conquista vai ver.
    mais uma vez meus parabens!!!!

  • É isso ai Júlio, o importante mesmo é tirar aprendizado da experiência, seja ela positiva ou frustante. Tenho certeza que no futuro você chegará no topo. Abs

  • Cara, gostei muito do relato franco mas principalmente das considerações finais e acredito que com o passar dos dias você se lembre de mais algumas, por isso não deixe de atualizar o post ou fazer uma continuação. Uma pergunta: vocês tinham algum meio de orientação? GPS ou bússola? Era mesmo o abrigo 2? Como era a previsão antes da saída? Você acha que se tivessem desacelerado junto com o resto do grupo vocês teriam conseguido?

    • Fala Mateus!

      Bom, não era necessário equipamento de localização, mas eu tinha uma bússola e um croqui da trilha. E não era o abrigo dois o que acampamos, ele era ainda mais para frente! E sim, a previsão mostrava probabilidade de chuva porém preferimos apostar ainda assim…rs. Diria que se tivéssemos ficado no abrigo um conseguiríamos atingir o cume no outro dia pois o tempo estava bem melhor!

      Abraços.

  • Parabéns pelo relato e pelo vídeo. Já fiz a trilha rumo ao Caratuva, mas com um clima favorável. Realmente, a trilha após a bifurcação é uma “escalaminhada”, difícil e nunca chega ao fim, mas é recompensador.
    O Clima aqui do Leste paranaense é bem instável e ultimamente estava caindo muita chuva. Mas volte, não desista, se o clima não estiver favorável, tente fazer apenas um ataque para as outras montanhas como o Caratuva e o Itapiroca.

  • Pelo que entendi você acampou no acampamento 1. Ainda teria uma boa caminhada até o cume. Mas volte quando o tempo estiver melhor que com certeza vc vai conseguir!

  • parabéns Julio! tudo levamos como experiência,a montanha também nos ensina!
    abraço e selva!

  • Olá Julio, tenho uma sugestão de um monte legal para subir e acampar, é o monte crista localizado em Garuva Santa Catarina tem 980m de altitude, Nos dias com boa visibilidade é possível ver a baía da Babitonga com seus rios, além das cidades de Caiobá, Guaratuba, Itapoá, Joinville e São Francisco do Sul.
    vlw abraço

  • Subi três vezes o Pico Paraná. Na primeira não cheguei ao cume por condições climáticas adversas. Nas outras duas fui bem sucedido. O engraçado na última vez foi estar com um grupo de nove pessoas, logo na subida um velhinho passou correndo pela gente, continuamos a subida e pela tarde, depois do segundo acampamento, a maioria querendo retornar sem chegar ao cume e então o velhinho passa correndo já retornando e fala para o pessoal não desanimar. O apelido do velhinho passou a ser o ‘espírito da montanha’ por motivos óbvios. Mas, digo uma coisa, volte e conquiste o cume, vale a pena!

    • Fala Denis!

      Faltou esse velhinho para dar uma motivada…rsrsrs. Mas muito bacana saber que você já fez a trilha. Vamos juntos na próxima!

      Abraços.

  • Espero que a informação te ajude, você acampou no abrigo 1. O abrigo 2 é mais pra frente.
    Acho que não chegaria ao cume em 40 minutos, fez bem em voltar.
    Mas esse perrengue é rotina, por isso a conquista deve ser valorizada.
    Boa sorte nas aventuras…

    Caveira!

    • Fala Alexander,

      Cara, então realmente me enganei. Pensei que o abrigo um era antes do Caratuva! Mas enfim, mesmo assim, foi uma grande experiência e voltarei para terminar o percurso!

  • Parabéns pelo relato Julio, quando o clima quer, ele é implacavel

  • Passei por isso 2 vezes, por duas vezes tentei atingir um objetivo na mata atlântica e decidimos que desistir era o mais sábio. Mas ainda vou conquistar este objetivo.

  • julian xavier

    eu subi esse pico só com uma garafa pet de 2 litros cheia de agua

Deixe um comentário

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s