Post do Colaborador: Introdução ao código Morse
Em cenários de crise, a primeira coisa que penso é: como vou me comunicar sem celular, telefones fixos, internet, rádio comunicador e outros. Me veio então à mente o Código Morse. Criado em 1835, foi desenvolvido por Samuel Morse que é também o criador do telégrafo (meio de comunicação a distância), que usa eletroímãs para emitir e receber sinais.

A tabela abaixo segue o alfabeto alfa numérico do código Morse e sinais mais usuais:

Uma mensagem em código Morse pode ser transmitidas de diversas formas, por exemplo: pulsos elétricos transmitidos por cabo, perturbações sonoras, sinais visuais (luzes acendendo e apagando), ondas eletromagnéticas (sinais de rádio);
Uma mensagem codificada em Morse pode ser transmitida de várias maneiras em pulsos (ou tons) curtos e longos. Claro que as limitações são enormes, a questão do alcance e principalmente o receptor da mensagem, que é quem vai “ler” o sinal.
Na falta de equipamentos necessários (telegrafo e rádio amador) vou exemplificar somente com o sinal visual usando uma lanterna (mas também poder ser usado o sinal de fumaça) e sinal sonoro, usando um apito. Vou emitir o sinal mais famoso, o S.O.S que foi associada a diversas frases como: “Save Our Seamen” (“Salve nossos marinheiros”), “Save Our Ship” (“Salve nosso Navio”), “Survivors On Shore” (“Sobreviventes na costa”) ou “Save Our Souls” (“Salve nossas almas”). Além das definições, é o sinal mais fácil de ser emitido e de ser lembrado.
O equivalente em Morse para a letra “S” são três pontos ou três sinais curtos (. . .) e para a letra “O” três sinais longos (- – -) ficando da seguinte forma …—… / …—…
Lembrando do espaço entre os sinais. Segue o vídeo como exemplo:
E para finalizar, vale ressaltar que a pessoa que receberá sua mensagem deve estar preparada para transcrevê-la, caso contrário você estará emitindo um sinal sem sentido nenhum.
Então pratiquem sempre e estejam preparados.
– Matéria escrita e enviado pelo colaborador e amigo do blog, Diego Parreira –

Comunicação codificada é uma peça chave pra sobrevivência em grupo, tanto pra defesa quanto pra o ataque, por fatores óbvios. Em uma situação onde os meios de comunicação modernos sejam inoperantes (Em caso de PEM liberado por Erupções Solares), o uso de código morse pra transmitir uma mensagem, nem que seja usando um espelho pra refletir a luz solar já é de grande valia.
O complicado do Morse (cw) não é transmitir, mas receber. É comum novatos transmitirem em uma velocidade alta, e ao receberem a resposta na mesma velocidade, não conseguirem acompanhar. O macete é que se você é novato, transmita devagar. No rádio, lhe responderão na mesma velocidade.
Sem querer ser saudosista digo que é uma pena que as novas tecnologias estão nos fazendo esquecer algumas ferramentas de comunicação mais básicas. Mas ainda hoje é possível ouvir comunicações em morse nas ondas longas.
Quero contribuir informando também que o código “Q” (QSL< QTH, etc) hoje muito utilizado em rádio comunicação de voz e consagrado pela faixa do cidadão, foi desenvolviido exatamente para "encurtar" as mensagens em morse., reduzindo a 3 letras palavras e expressões.
O codigo Q sera meu proximo post
aguardem…
Esses não são muito usuais, mas servem pra enfatizar…
? = ..–..
. = .-.-.-
, = –..–
+ = .-.-.
– = -….-
Parabéns Diego, excelente post, bem explicativo e prático.
Parabéns também pela dedicação para com os companheiros do blog, você é bem vindo sempre.
Não da só pra retirar, tem de encher o pote também
Parabéns muito legal gostei mesmo !
Por isso que acompanho o Blog.
Taí uma coisa simples e que eu nunca tinha pensado em usar.
Parabéns Diego, muito bom o seu post!
Obrigado, se precisar estamos ai.