Como escolher a sua faca ideal: Guia para iniciantes! – Setor 7 Ep.57

A compra da primeira lâmina é sempre muito difícil, afinal, a cutelaria é um mundo enorme, complexo e até ouso dizer que em alguns momentos… Polêmico. Por isso, hoje vamos conversar sobre esse tema de forma mais simples para tentar ajudar você a ter uma visão mais clara de qual ferramenta é a melhor para a sua realidade.
Vale lembrar que todas as lâminas apresentadas em vídeo estão disponíveis na nossa loja, fique a vontade para conhecê-las clicando aqui.
Quais outras dicas você acredita que são importantes para quem está começando? O vídeo ajudou você a ter uma noção mais ampla? Deixe seu comentário abaixo!
Até.
Em meu caso, no cenário urbano, tento ter comigo (quando possível) duas lâminas: um canivete pequeno, leve e discreto, mas bem cuidado e com a afiação bem feita, e uma pequena faca tipo neck knife, com essas mesmas qualidades (pequena, leve e discreta, mas eficiente). Já quando saio pra fazer trilha ou em expedições curtas, prefiro portar uma faca “full tang” de lâmina média, e uma um pouco menor, como “backup”. (atualmente, os equipamentos que porto são as facas “Spartacus” e “Fox” e o canivete “Archer”, da marca Invictus – são produtos com bom custo/benefício e até agora, não tive nenhum tipo de problema com eles)
A ideal para mim, em uso urbano, seria um canivete dotado de corta-cinto e quebra-vidro. Tive uma, mas os parafusinhos se soltaram qse todos!
Caro Lobo, legal essa sua coloquialidade argumentativa!
Colocaria algumas questões que podem ser importantes na escolha de uma lâmina.
Conhecer um mínimo de usinagem, de fundição, de têmpera, é importante e em longos cena´rios de crise, fundamental! Saber o que é revenir uma lâmina é fundamental, até para entender como é a dinâmica do magnetismo, e entender isso nos permite fazer uma bússola de quase quelquer coisa. E aprendemos que tem aço inox que não é magnético, pelo alto teor de carbono.
Ter essesconhecimentos nos faz aficionados pela arte da cutelaria e fundição, saber trabalhar em todas as esferas sobrevivencialistas, como carpintaria por exemplo é absolutamente fantástico, saber fazer as junções de madeira sem pregos ou parafusos, só na geometria da peça é ARTE, e a turma nipônica dá show no assunto.
A fundição é fabulosa, e cheia de segredos, “temperos”, vide a arte de katanas.
A serralheira é muito interessante mas depende mais de ferramentas técnicas e elétricas via de regra.
Essas três artes são artes aplicadas em facas junto com a arte de compósitos, a micarta é compósito, o g10 idem, ou seja, valçe estudar um pouco mais sobre esse essunto encantador. Sempre gostei de fazer facas, machados (comecei com uns 8 anos fazendo machado de pedra) mas não sabia afiar, era um monstro vilipendiante de lâminas, e isso aprendi vendo vídeos de sobrevivencialistas, aprendi e gostei da arte!
Tenho uma faca amazonas da tramontina que o que fiz com a lãmina me dá vergonha e hoje o máximo que posso fazer para melhorar essa faca que detonei com minha desabilidade afiadora é reconstruir o cabo, que assim como a sua favorita é de espiga e não full tang, só que a espiga vai até o final do cabo (use um ima para descobrir isso) e isso sim ´pe importantíssimo e não deste a devida atenção, aliás, desconsiderou esse fator.
Fca com espiga curta não presta, é melhor ter canivete, é mais portátil e igualmente “desconfiável”!
Uma faca grande com espiga curta se danifica só na inércia do movimento da faca, abrir um coco com uma é um exmeplo simples e diz tudo, um simples coco detona a faca que empena na espiga pequena e patética!
De resto é como disse, o gosto pesa muito, assim conhecendo um pouco do assunto podemos adaptar a faca quase perfeita para que ela fique perfeita, e foi isso quer fiz com minha amazonas, hoje não há maneiras de alguem achar que ela já foi uma amazonas, hoje é uma vapera design sem dúvida! 😆
Agradeço a atenção
Muito obrigado
Grande Vapera
O aço comum é o aço construção mecânica (ferro+carbono), conhecido por aço carbono. A liga de aço para ser um metal magnético precisa conter cromo.
Abraços,
Walfrido
Grande Walfrido,
Nada como um comentário agregador!
Ademais, acrescentar cromo garante mais resistência à oxidação, aumenta a temperabilidade e também a resistência à abrasão.
E uma faca não pode ser muito dura, ou se quebra fácil, até em uma queda, e deve segurar mais o fio, e enferrujar menos, logo, cromo nelas!
Muito obrigado pela aula!
Abraços
Aço não magnético (inox) não tem a ver com carbono ou cromo e sim, NÍQUEL!
À grosso modo o carbono é para dureza, cromo é anti-corrosivo (passivação) e níquel alem de anti-corrosivo inibe o magnetismo,.
Exato, o cromo não é magnético, já o níquel É magnético!
O ferro, o cobalto e o níquel são metais naturais e magnéticos, já a prata e cobre são semimagnéticos junto com outros.
E lembrando que estamos falando de facas, observo que a forma mais eficaz de se saber sobre o fio da faca é olhar o fio de frente, se ele refletir é sinal que está sem fio, pois existe superfície reflexiva, já o fio bom não pode ser visto, ele não reflete nada pois não tem superfície de reflexão!
É isso, Lucas, mandou bem!
Agradeço a atenção
Boa tarde bom vídeo!
Bom, isso é muito pessoal, tendo que se levar em conta: 1-Onde a(s) usará; 2-Quais modelos já usou anteriormente (se já o fez) e o que acha ideal com relação à forma, dimensões e materiais; 3- Gosto pessoal… Eu, particularmente, acho que 1 é pouco, 2 é bom, 3 é melhor, e o ideal pra enfrentar os mais diversos cenários encontrados aqui, no Brasil, é ter uma faca com lâmina entre 10 e 15 cm pra trabalhos médios e leves, um facão com lâmina entre 25 a 40 cm, sendo que a escolha do comprimento deve ser feito levando-se em consideração a vegetação e o trabalho que será realizado, se será algo mais estático, ou se haverá deslocamento, e por último, mas não menos importante, uma faquinha ou canivete, que deverá estar SEMPRE junto ao corpo do usuário, não a tirando pra NADA.